Des) profissionalização e o professor não Professor nas escolas estaduais paulistas
DOI :
https://doi.org/10.5216/rir.v16i2.61363Résumé
RESUMO
O artigo busca sintetizar uma reflexão sobre a literatura em torno da desprofissionalização e precarização do trabalho docente a fim de materializar a atividade do professor “não professor” no interior de escolas estaduais paulistas. As reformas políticas educacionais em curso desde os anos de 1970 no Estado de SP, mas ampliadas na década de 1990 intensificaram o trabalho docente precarizando ainda mais as condições em que ele ocorre. Paradoxalmente, estas reformas insistem na ideia profissionalização por meio da formação para garantir a almejada qualidade da e na educação, ao mesmo tempo em que implementa políticas de contratação alternativas, promove a desvalorização social reprimindo os movimentos destes profissionais e arrochando seus salários. O acentuado processo de desvalorização social e econômica, intensificação e precarização do trabalho acarretam um mal-estar docente na rede pública estadual paulista que tem levado ao abandono da profissão.
Palavras-chave: Trabalho Docente. Desprofissionalização. Não professor. Escolas Públicas Paulistas.
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