“O QUE É A ENFERMAGEM?”: CONCEPÇÕES DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM SOBRE O QUE SIGNIFICA SER ENFERMEIRO*
DOI :
https://doi.org/10.5216/rir.v11i1.34037Mots-clés :
Enfermagem. Estudantes de Enfermagem. Educação em Enfermagem. História da Enfermagem.Résumé
Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa, que se propõe a analisar as concepções de acadêmicos de enfermagem de uma universidade pública do sudoeste goiano sobre a Enfermagem e o que representa ser enfermeiro. Os sujeitos da pesquisa foram dezoito acadêmicos do segundo e décimo período, constituindo os ingressos e a primeira turma de egressos do curso. Os dados foram analisados à luz da análise de conteúdo de Bardin, modalidade temática. A partir das respostas às questões discursivas, emergiram três grandes categorias: paradigma médico biológico; repercussões da História da Enfermagem e Enfermagem: ciência do cuidado. A análise dos discursos possibilitou identificar concepções que se referem à enfermagem enquanto arte, vocação, doação, cuidado e ciência. Ao comparar as concepções entre os períodos, observamos que alunos que representam os egressos do curso, possuem uma visão mais ampla da enfermagem, abarcada de valores e atributos científicos, herança do contínuo processo ensino aprendizagem.Téléchargements
Références
ANDRADE, A. C. A enfermagem não é mais uma profissão submissa. Rev. Bras. Enferm., Brasília, v. 60, n. 16, p. 96-8, jan/fev. 2007.
BAGGIO, M. A. et al. (In) visibilidade do cuidado e da profissão de enfermagem no espaço de relações. Acta Paul Enferm., São Paulo, v. 23, n. 6, p. 745-50, maio/jun. 2010.
BARDIN, L.. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011. 223 p.
BRANQUINHO, N.C.S.S. et al. Egressos de Enfermagem: uma revisão sistemática da literatura. In: 63ª Reunião Anual da SBPC, Julho, 2011. Anais da 63ª Reunião Anual da SBPC; Goiânia-GO, Brasil. Disponível em: <http://www.sbpcnet.org.br/livro/63ra/conpeex/mestrado/trabalhos-mestrado/mestrado-nayla-cecilia.pdf> Acesso em: 10 de dezembro de 2012.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de educação superior. Resolução CNE/CES nº 3 de 7/11/2001: Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem, Brasília, 2001.
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução Nº 196/96; Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília, 1996.
BRASIL. Ministério da Saúde. Ministério da Educação. Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde – Pró-Saúde: objetivos, implementação e desenvolvimento potencial. Brasília, 86 p. 2007.
BRITO, A.M.R. Representações sociais de discentes de Enfermagem sobre ser enfermeiro. Belo Horizonte, 2008. 151 f. Dissertação (Mestrado) - Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008.
CARRIJO, C.I.S. et al. A empregabilidade de egressos de um curso de graduação em enfermagem. Rev. Enferm. UERJ, Rio de Janeiro, v.15, n.3, p. 356-63, jul/set, 2007.
CESTARI, M.E. Padrões de conhecimento da enfermagem e suas implicações no ensino. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS), v. 24, n.1, p. 34-42, Abr. 2003.
COLPO, J.C. et al. A imagem corporal da enfermeira como objeto sexual na mídia: um assédio a profissão. Cogitare Enferm., v.11, n.1, p. 67-72, jan/abr. 2006.
CORBELLINI, V.L. et al. Nexos e desafios na formação profissional do enfermeiro Rev Bras Enferm., Brasília, v.63, n.4, p. 555-60, jul/ago. 2010.
ERDMANN, A.L. et al. A visibilidade da profissão de enfermeiro: reconhecendo conquistas e lacunas. Rev Bras Enferm., Brasília, v. 62, n. 4, p. 637-43, jul/ago. 2009.
FERNANDES, G.C.M. et al. As expressões da arte em enfermagem no ensino e no cuidado em saúde: estudo bibliométrico. Texto Contexto Enferm., Florianópolis, v. 20, n. 1, p. 167-74, Jan/Mar. 2011.
FERNANDES, J. D. et al. Diretrizes curriculares e estratégias para implantação de uma nova proposta pedagógica. Rev Esc Enferm , USP., v. 39, n. 4, p. 443-9, 2005.
FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. 4ª ed. Curitiba: Ed. Positivo, 2009. 2120 p. FREIRE, P.. Pedagogia do oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
GABRIELLI, J.M.W. Formação do enfermeiro: buracos negros e pontos de luz. Ribeirão Preto. 182 f. Tese (Doutorado) - Escola de Enfermagem, Universidade São Paulo; 2004.
GALLEGUILLOS, T.G.B. et al. A gênese e o desenvolvimento histórico do ensino de enfermagem no Brasil. Rev Esc Enf USP, v.35, n. 1,p. 80-7, mar. 2001.
GENTIL, R.C. O enfermeiro não faz marketing pessoal: a história explica por quê?. Rev. Bras. Enferm., Brasília, v. 62 n. 6, p. 916-8, nov/dez. 2009.
GEOVANINI, T. et al. História da enfermagem: versões e interpretações. 3.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2010.
GERMANO, R.M. Educação e ideologia da Enfermagem no Brasil. 3ª Ed. São Paulo: Cortez, 1993.
HADDAD, A. E. et al (Org.). A trajetória dos cursos de graduação na área da saúde: 1991-2004. Brasília: INEP- Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira; Ministério da Educação, 2006. 531 p.
ITO, E. E. et al. O ensino de enfermagem e as diretrizes curriculares nacionais: utopia x realidade. Rev Esc Enferm, USP. v. 40, n.4, p. 570-5, 2006.
KAWAMOTO, E.E. Fundamentos de enfermagem. 2ª Ed. rev. e atual. – São Paulo: EPU, 1997.
KEMMER, L.F. et al. Como escolher o que não se conhece? Um estudo da imagem do enfermeiro por alunos do ensino médio. Acta Paul de Enferm., São Paulo, v. 20, n.2, p. 125-130, 2007. LANZA, L.B. Enfermeiros-homens: uma nova identidade em construção. Tese (Doutorado). Pontífica Universidade Católica de São Paulo, 2006. 184 p.
LIMA, M.J. O que é enfermagem. Coleção primeiros passos, São Paulo: Brasiliense, 2005. 125 p.
OLIVEIRA, M. L.; PAULA, T. R.; FREITAS, J. B. Evolução da assistência de enfermagem. ConScientiae Saúde, São Paulo, v. 6, n. 1, p. 127-136, 2007 .
PAIXÃO, W. História da enfermagem. 5. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Júlio C. Reis Livraria, 1979.
PEREIRA, P.F. Homens na enfermagem: atravessamentos de gênero na escolha, formação e exercício profissional. Dissertação de Mestrado - Escola de Enfermagem da UFRGS, Porto Alegre, 2008. 104 p.
RODRIGUES, R.M. Enfermagem compreendida como vocação e sua relação com as atitudes dos enfermeiros frente às condições de trabalho. Rev Latino-am Enfermagem, v. 9, n. 6, p. 76-82, 2001.
ROSA, R.B. et al. Concepções de acadêmicos de enfermagem sobre o que é ser enfermeiro. Acta Paul Enferm, v. 18, n. 2, p. 125-30, 2005.
SANTOS, A.M.R. et al. A atuação da irmã de caridade Abrahíde Alvarenga no Piauí: uma história a ser contada. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, v. 14, n.4, p. 551-6; out/dez. 2005.
SILVA, L.W.S. et al. Arte na enfermagem: iniciando um diálogo reflexivo. Texto Contexto Enferm; v. 14, n.1, p. 120-3, Jan/Mar. 2005.
SILVA, M. J.; SOUSA, E. M.; FREITAS, C. L. Formação em enfermagem: interface entre as diretrizes curriculares e os conteúdos de atenção básica. Rev Bras Enferm. v. 64, n.2, p. 315-21, 2011.
SOUZA JUNIOR, J.G.C. et al. Como será o amanhã? Responda quem puder! Perspectivas de enfermeirandos quanto ao seu futuro profissional. Rev Bras Enferm, v. 56, n. 4, p. 453-458, 2003.
WAINBERG, S. Experiências e vivências de auxiliares de enfermagem do sexo masculino no exercício de uma profissão majoritariamente feminina. Dissertação (Mestrado), Instituto de Psicologia, UFRGS, Porto Alegre, 2004. 62 p.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Os artigos encaminhados para publição na revista ITINERARIUS REFLECTIONIS deverão ser originais e não publicados ou propostos para tal fim em outra revista. Aceitam-se artigos escritos em Português, Espanhol e Inglês. A revista ITINERARIUS REFLECTIONIS se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. Texto sobre Copyright do conteúdo da Revista.
