PRÁTICAS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
DOI:
https://doi.org/10.5216/rir.v11i1.33989Keywords:
Práticas, Educação Ambiental, Desenvolvimento SustentávelAbstract
O objetivo geral do artigo é a apresentação do surgimento de uma visão do Desenvolvimento Sustentável associada ao movimento de Educação Ambiental enquanto proposta de levantar a trajetória e as práticas comuns existentes na aplicação de ambos os conceitos.
São apresentadas de forma cronológica diferentes conferências internacionais e regionais, associadas ao desenvolvimento sustentável, que realizaram por intermédio da UNESCO. Entendimentos e conceito de desenvolvimento sustentável, na perspectiva de dirimir mitos e concepções ingênuas serão expostos.
A educação, nas suas diversas possibilidades, abre espaço para um repensar de práticas sociais, com base numa adequada compreensão essencial do meio ambiente global e local. Deste modo, a Educação Ambiental é mostrada como ferramenta importante para conscientizar, motivar e sensibilizar as pessoas e se faz necessária para que se haja o entendimento e o pensamento sobre o que é o Desenvolvimento Sustentável. São apresentados os principais eventos intergovernamentais que deram surgimento à concepção de EA e as principais diretrizes e recomendações para sua aplicação.
Finalizando, o artigo demonstra a necessidade de se haver um processo educacional, que envolva principalmente os paradigmas da Educação Ambiental, para que se construa um desenvolvimento sustentável que prepara o homem para viver de forma responsável em seu meio ambiente.
Downloads
References
AGENDA 21 BRASILEIRA: ações prioritárias. Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional. 2. ed. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004.
BARBIERI, J. C.; SILVA, D. Desenvolvimento sustentável e educação ambiental: uma trajetória comum com muitos desafios. Rev. Adm. Mackenzie, São Paulo, v. 12, n. 3, p.51-82, 2011.
BRASIL. Lei n° 6938 de 31 de Agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente.
COMISSÃO MUNDIAL SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO: O nosso futuro comum. Universidade de Oxford. Nova Iorque, 1987
CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO (CNUMAD). Agenda 21. São Paulo: Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 2001
GADOTTI, M.. Pedagogia da Terra. São Paulo: Peirópolis, 2000.
GONÇALVES, D.B. Desenvolvimento sustentável: o desafio da presente geração. Revista Espaço Acadêmico, n° 51. Agosto de 2005
JACOBI, P. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 118, março 2003, p. 189-205
JACOBI, P. Desenvolvimento Sustentável e Educação – caminhos e desafios. 2004.
JACOBI, P. Educar para a Sustentabilidade: complexidade, reflexividade, desafios- In: Revista Educação e Pesquisa- vol. 31/2- maio-agosto 2005, FEUSP.
LOUREIRO. C. F. B. Educação Ambiental no Brasil. Brasília: Ministério da Educação. Ano XVIII boletim 01 - Março de 2008.
MARCATTO, C. Educação Ambiental: conceitos e princípios. Belo Horizonte: FEAM, 1 ed. 2002.
NARDI, R; BASTOS, F; DINIZ, S. da. E. R. Pesquisas em ensino de ciências: Contribuições para a formação de professores. São Paulo: Escrituras editora, 2004, n.5, p. 52 – 53
ONU Brasil na Rio+20. Disponível em: www.radarrio20.org.br/. Acesso em 05 de Jan de 2015.
SACHS, I. Estratégias de Transição para o século XXI – Desenvolvimento e Meio Ambiente. São Paulo: Studio Nobel – Fundação para o desenvolvimento administrativo, 1993.
UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Educação Ambiental: as grandes orientações da Conferência de Tbilisi. Brasília: Ibama, 1997.
______. Década da Educação das Nações Unidas para um Desenvolvimento Sustentável 2005-2014. Brasília: Unesco, 2005.
ZANETI, I.C.B.B., Educação Ambiental, Resíduos Sólidos Urbanos e Sustentabilidade. Um estudo de caso sobre o sistema de gestão de Porto Alegre, RS. 2003. 176 p. Tese de Doutorado - Universidade de Brasília. Centro de Desenvolvimento Sustentável. Porto Alegre-RS.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Os artigos encaminhados para publição na revista ITINERARIUS REFLECTIONIS deverão ser originais e não publicados ou propostos para tal fim em outra revista. Aceitam-se artigos escritos em Português, Espanhol e Inglês. A revista ITINERARIUS REFLECTIONIS se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. Texto sobre Copyright do conteúdo da Revista.
