MASCULINIDADE E EDUCAÇÃO NO CAMPO Profissionalização e subjetividades docentes
DOI:
https://doi.org/10.5216/rir.v13i2.46451Resumo
Partimos do princípio de que discutir docência alinhavada ao conceito de masculinidades conduz-nos a uma articulação com o campo do debate de gênero e este texto não foge a tal debate. Mas, consideramos também que referir-se a docência requer entendimento desse fazer profissional e que requer saberes edificados e melhor sistematizados nos processos de formação das licenciaturas. Logo, quando levantamos questionamentos sobre as subjetividades que envolvem o masculino na sala de aula da escola do campo, consideramos que, embora considerado avanço se tenha alcançado para com o entendimento de que tal prática é aprendida culturalmente, persiste na escola e em dados espaços da sociedade o pressuposto de que a mulher executa o magistério melhor por ser mais apta para tal labor. Então, a partir de uma discussão sobre o masculino e os saberes docentes e, ainda, metodologicamente referenciados nos estudos de Michel Foucault e Robert W Connell foi estruturado a discussão aqui apresentada, como aporte realizamos entrevistas com professores masculinos que atuam em escolas do campo e buscamos entender as dinâmicas, objetivações e subjetivações que tais sujeitos enfrentam ao atuarem como professores da escola no nosso tempo.
Palavra-chave: Educação. Subjetividade. Masculinidade. Gênero
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