A AULA DE LEITURA E A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO-LEITOR
DOI:
https://doi.org/10.5216/rir.v1i3.210Palavras-chave:
discurso, aula de leitura, sujeito-leitorResumo
Este ensaio apresenta algumas reflexões acerca da aula de leitura como espaço constitutivo do sujeito-leitor, orientadas pelos postulados da Análise do Discurso de origem francesa, especialmente pelos conceitos de Pêcheux e Foucault acerca de discurso, sujeito e sentido; pelo conceito bakhtiniano de dialogismo; e ainda pelos trabalhos de Orlandi que, fazendo o mesmo recorte que aqui se faz da teoria discursiva, abordam a leitura. Orientado ainda pelas seguintes questões: “A escola propicia ao aluno condições para que ele produza a compreensão?”, ou “As aulas de leitura propiciam ao aluno condições para que ele se constitua sujeito-leitor?”, este estudo sugere ser possível a constituição do sujeito-leitor na aula de leitura, desde que se transforme o discurso autoritário da escola, que desarticula a interlocução, em um discurso que, considerando o caráter essencialmente histórico-ideológico da linguagem, abra a possibilidade das múltiplas experiências que a leitura favorece.Downloads
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Como Citar
PRADO, Coraci Helena do. A AULA DE LEITURA E A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO-LEITOR. Itinerarius Reflectionis, Jataí-GO., v. 3, n. 1, 2008. DOI: 10.5216/rir.v1i3.210. Disponível em: https://revistasufj.emnuvens.com.br/rir/article/view/20413. Acesso em: 14 nov. 2024.
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Artigos Livres
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