Educação profissional(izante): desafios ao ensino de Filosofia e Sociologia em Minas Gerais
DOI :
https://doi.org/10.5216/rir.v18i1.66097Résumé
A curricularização de certas disciplinas escolares, na Educação Básica brasileira, como a Filosofia e a Sociologia, passa por dificuldades, em decorrência de mudanças no cenário político-econômico, marcado inevitavelmente por nuances ideológicas. Reintroduzidas no currículo em 2008, mas depreciadas pelo governo atual, essas disciplinas concorrem para a formação do estudante – como pessoa, profissional e cidadão –, independentemente do percurso escolar “escolhido” no Ensino Médio ou para a formação profissional universitária. Num contexto de reduzido interesse pela carreira do magistério, políticas públicas como o Programa Institucional de Bolsas de Incentivo à Docência (Pibid) e a Residência Pedagógica (RP) são importantes estratégias de aprimoramento da formação inicial e continuada de professores. Neste artigo, trataremos de resultados parciais de pesquisa interinstitucional (que congrega pesquisadores de quatro universidades mineiras) sobre egressos do Pibid, atualmente em exercício em diferentes redes (pública e privada), e suas reflexões sobre sua profissionalização, o impacto do Pibid como forma de minimizar o “choque de realidade”, ao imergirem na carreira e se darem contas das complexidades e contínuas demandas da docência. Concluímos que a profissionalização se dá num contexto de relações intersubjetivas em que significados são (re)construídos, negociados e a autonomia dos sujeitos (docentes e discentes) vai sendo consolidada a partir dos acertos e alegrias, mas também das frustrações e erros cometidos.
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