A MÍSTICA DO RACISMO: NARRATIVAS DE ESTUDANTES NEGRAS/OS UNIVERSITÁRIOS SOBRE RACISMO NA EDUCAÇÃO FORMAL
DOI :
https://doi.org/10.5216/rir.v2i9.32863Mots-clés :
Palavras-chave, estudantes negra/os, trajetória socioespacial, educação formal, racismo.Résumé
Atualmente, há uma dinamização das discussões referentes à questão étnico-racial no Brasil noque diz respeito à população negra. E apesar desses debates existirem há tempos, estabelecidosprincipalmente pelos movimentos sociais negros e por intelectuais, só agora o ideário que secontrapõe a uma representação de Brasil como paraíso racial consegue maior visibilidade.Várias pesquisas realizadas por órgãos institucionais demonstram a desigualdade gritante entrenegras/os e brancas/os. Na educação essas desigualdades se constituem de forma maisevidente, pois nos lugares de educação formal o racismo atua intensamente influenciando natrajetória de estudantes negras/os, sobremaneira entre estudantes negras. Assim, frente àspesquisas quantitativas, buscamos realizar uma análise qualitativa acerca da trajetóriasocioespacial de estudantes negras da Universidade Federal de Goiás (UFG). Destacamos oslugares de educação formal pelos quais estas perpassaram a fim de evidenciar, com maiorprofundidade, as relações e as vivências que as/os mesmas/as estabeleceram nesses lugares.Tendo em vista que as estatísticas muitas das vezes invizibilizam o vivido, priorizamos osrelatos e narrativas das estudantes negras. As falas das mesmas, de alguma forma, evidenciama dimensão da atuação do racismo nos locais de educação formal ao serem citados termoscomo: “terror”, “medo”, “sofrimento”, “desânimo”, “hostilidade” etc. Nessas circunstânciaspodemos entender, ao menos em partes, o que nos dizem os perversos números das estatísticas.
Palavras-chave: estudantes negra/os, trajetória socioespacial, educação formal, racismo.
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