Territórios e territorialidades da mulher negra estudante da EJA em Planaltina de Goiás
DOI:
https://doi.org/10.69843/rir.v19i2.75349Resumen
Resumo: O principal objetivo desse artigo é apresentar o território ocupado pela mulher negra, estudante da EJA da Escola Municipal Darcy Ribeiro apontando como o gênero feminino foi se territorializando enquanto mulher. Nesse processo, levantamos alguns questionamentos como: quais os motivos que levam a mulher a abandonar a escola; que nível de escolaridade possui os familiares do seu núcleo familiar; como essa mulher se declara quanto a sua cor e raça? Ancorando na pesquisa qualitativa e utilizando as categorias território e gênero, estruturamos a pesquisa em etapas: definição dos sujeitos da pesquisa; revisão bibliográfica; pesquisa de campo com entrevistas; análise dos dados coletados na busca de saber que território a estudante da EJA ocupa e identificar como o gênero feminino foi socialmente construído enquanto mulher. Diante das discussões chegamos à consideração de que a mulher negra estudante da EJA ocupa o território de classe social baixa, marcado por disputas por direitos. Ainda percebemos que foi construído em torno dessa mulher a ideologia de que ela deve ser “ajudadora” das tarefas de casa, dos irmãos, do esposo, e que esses fatores contribuem fortemente para que a mulher negra protelasse seus estudos.
Palavras-chave: Território. Poder. Gênero.
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