A REPRODUTIVIDADE DE VALORES ÉTICOS POR MEIO DAS PRÁTICAS DOCENTE
DOI:
https://doi.org/10.5216/rir.v14i1.46197Palabras clave:
Educação Matemática, Modelo dos Campos Semânticos, Formação de professores, EstranhamentoResumen
O interesse central deste texto é discutir a reprodutividade de valores éticos a partir de uma outra perspectiva de formação e prática docente. Tomando como fundamentação teórica o Modelo dos Campos Semânticos, apresentamos um outro pressuposto de comunicação: comunicação como um processo de compartilhamento de direções de interlocução, para dar visibilidade a nossa perspectiva de formação de professores. Apontamos então aspectos para se pensar as práticas docentes a partir desta perspectiva e como os valores éticos, entendidos como patrimônio cultural, são reproduzidos (ou não) por meio de determinadas práticas. Apresentamos por fim, as contribuições que as noções de estranhamento e descentramento, tomadas do referencial teórico, podem trazer para a formação inicial de professores.
Descargas
Citas
ABBAGNANO, N. Dicionário de filosofia. trad. Alfredo Bossi; Ivone Castilho Benedetti. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
ANGELO, C. L. Uma leitura das falas de alunos do ensino fundamental sobre a aula de Matemática. 2012. 160 f. Tese (Doutorado em Educação Matemática) – Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2012.
BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação: Uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora, 1994.
CARROLL, L. Alice no país das maravilhas. trad. Clélia Regina Ramos. São Paulo: Universo dos Livros, 2009.
COMPARATO, F. K. Ética: direito, moral e religião no mundo moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
DANTAS, S. C.; FERREIRA, G. F.; PAULO, J. P. A. Uma noção de interação colaborativa elaborada à luz do Modelo dos Campos Semânticos e da Teoria da Atividade. Revista Paranaense de Educação Matemática. v. 5, n. 8, p. 213-236, jan.-jun., 2016.
FLICK, U. Qualidade na pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.
GARNICA, A. V. M. História Oral e Educação Matemática. 4. ed. In: BORBA, M. C.; ARAÚJO, J. L. (Orgs). Pesquisa Qualitativa em Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012.
HEGEL, G. W. F. Princípios da filosofia do direito. trad. Orlando Vitorino. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
LINS, R. C. Luchar por la supervivencia: la producción de significado. Uno: revista de didáctica de las Matemáticas. n. 14, p. 39-46, out, 1997.
LINS, R. C. A formação exige prática. Nova escola. ano XVIII, n. 165, p. 14, set, 2003.
LINS, R. C. Matemática, monstros, significados e educação matemática. In: BICUDO, M. A. V. & BORBA, M. C. (Orgs.). Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p. 92 – 120.
LINS, R. C. Escola também é cultura. Oficina de Educação. p. 6-7, set, 2010.
LINS, R. C. O Modelo dos Campos Semânticos: estabelecimentos e notas de teorizações. In. ANGELO, C. L. et al. Modelo dos Campos Semânticos e Educação Matemática: 20 anos de história. São Paulo: Midiograf, 2012. p. 11-30.
OLIVEIRA, V. C. A. Uma leitura sobre formação continuada de professores de matemática fundamentada em uma categoria da vida cotidiana. 2011. 207 p. Tese (Doutorado em Educação Matemática) – Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2011.
PAULO, J. P. A. Contando uma história: ficcionando uma dissertação sobre a relação entre professor e aluno. 2016, 134 p. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) – Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2016a.
PAULO, J. P. A. Formação de professores como um processo de constituição de direções de interlocução. In: Escola de Inverno de Educação Matemática, 5., 2016, Santa Maria. Anais. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2016b. Não paginado.
VIOLA DOS SANTOS, J. R. Legitimidades possíveis para a formação matemática de professores de matemática (Ou: Assim falaram Zaratustras: uma tese para todos e para ninguém). 2012, 360p. Tese (Doutorado em Educação Matemática) – Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2012.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os artigos encaminhados para publição na revista ITINERARIUS REFLECTIONIS deverão ser originais e não publicados ou propostos para tal fim em outra revista. Aceitam-se artigos escritos em Português, Espanhol e Inglês. A revista ITINERARIUS REFLECTIONIS se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. Texto sobre Copyright do conteúdo da Revista.