EQUIVALÊNCIA DE ESTÍMULOS E INSTRUÇÃO PROGRAMADA: FORMAÇÃO DE CLASSES COM ESTÍMULOS FRACIONÁRIOS

Autores

  • Antonio Carlos Godinho Santos Pontifícia Universidade Católica de Goiás
  • Lorismari Ernesto Simonassi Pontifícia Universidade Católica de Goias
  • Rafaela Ferreira Queiroz Aluna de graduação em psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás
  • Fabíola Belem Pacheco Aluna de graduação em psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás
  • Maira Maia Santana Aluna de graduação em psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás
  • Maira Ribeiro Magri Aluna de pós-graduação em psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás
  • Gustavo Henrique Heime Melo Aluno de graduação em psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5216/rir.v11i1.33341

Palavras-chave:

, Equivalência de frações, conceito de proporção, equivalência de estímulos, controle de estímulos.

Resumo

Este trabalho estudou o efeito do paradigma de equivalência de estímulos e de instruções no ensino de frações. Cinco alunos com baixo desempenho em teste de múltipla escolha com problemas fracionários solucionaram problemas por meio de instrução programada e passaram pelo teste das relações derivadas (GIP). Cinco escolheram frações numéricas na presença de modelos pictóricos ou numéricos em tarefa de pareamento com o modelo (GEQ) e cinco fizeram ambas as tarefas (GIPEC). Resultados mostraram formação classes de equivalência de três membros com estímulos fracionários pictóricos e numéricos e decréscimos na porcentagem de acertos no teste de expansão das classes. Nos testes de múltipla escolha houve aumentos sistemáticos no número de acertos para os três grupos, em especial para o GIPEC.

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Biografia do Autor

Antonio Carlos Godinho Santos, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Professor do Departamento de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás,

na área de Psicologia Experimental

Lorismari Ernesto Simonassi, Pontifícia Universidade Católica de Goias

Professor do departamento de psicologia da Pontifícia universidade Católica de Goias

Rafaela Ferreira Queiroz, Aluna de graduação em psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Aluna de graduação em psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Fabíola Belem Pacheco, Aluna de graduação em psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Aluna de graduação em psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Maira Maia Santana, Aluna de graduação em psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Aluna de graduação em psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Maira Ribeiro Magri, Aluna de pós-graduação em psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Aluna de pós-graduação em psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Gustavo Henrique Heime Melo, Aluno de graduação em psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Aluno de graduação em psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás

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Publicado

2015-08-16

Como Citar

GODINHO SANTOS, Antonio Carlos; SIMONASSI, Lorismari Ernesto; QUEIROZ, Rafaela Ferreira; PACHECO, Fabíola Belem; SANTANA, Maira Maia; MAGRI, Maira Ribeiro; HEIME MELO, Gustavo Henrique. EQUIVALÊNCIA DE ESTÍMULOS E INSTRUÇÃO PROGRAMADA: FORMAÇÃO DE CLASSES COM ESTÍMULOS FRACIONÁRIOS. Itinerarius Reflectionis, Jataí-GO., v. 11, n. 1, 2015. DOI: 10.5216/rir.v11i1.33341. Disponível em: https://revistasufj.emnuvens.com.br/rir/article/view/33341. Acesso em: 3 fev. 2025.