Treinamento resistido e sistema endócrino: revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.5216/rir.v16i3.58190Resumo
O treinamento resistido tem demonstrado eficácia no acréscimo e condicionamento da força muscular, devido às melhorias de aspectos neuromusculares, composição corporal, tolerância às perturbações metabólicas e aspectos endócrinos. Existe uma série de alterações endócrinas causadas pelo exercício resistido. Entretanto, poucos estudos apresentam uma relação conjunta da resposta hormonal frente ao exercício resistido. Deste modo, o objetivo desse estudo foi propor uma descrição, por meio de uma revisão bibliográfica, sobre a resposta da testosterona, GH, IGF-1 e cortisol provocado pelo exercício resistido. O presente estudo tratou-se de uma revisão bibliográfica, realizada na base de dados do Scielo, Google acadêmico, PubMed, abrangendo trabalhos nacionais e internacionais. Como critério de inclusão foi realizada uma análise para verificação dos estudos que apresentavam uma relação direta do título e resumo com a temática do trabalho aqui proposto. A excitação adrenérgica e aumento da concentração de lactato sanguíneo promove liberação de testosterona e GH. O IGF-1 é mediado pelo GH em células hepáticas e, possivelmente, por outras vias não dependente de GH. A secreção de insulina está relacionada a disponibilidade de glicose sanguínea, possuindo papel anabólico no músculo por meio da atividade da mTOR. Já a secreção de cortisol relaciona-se com a redução do volume plasmático e aumentos dos níveis de lactato. Conclui-se que, as diferentes dimensões do TR como intensidade, volume (número de séries e repetições), tipo de ação muscular (concêntrico, excêntrico, isométrico), resposta adrenérgica, volume plasmático e produção de lactato interferem diretamente sobre as concentrações hormonais plasmáticas principalmente em respostas agudas ao exercício.
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