ANÁLISE DOS MODELOS DE CURSO DE FORMAÇÃO PARA A DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR DA REGIONAL JATAÍ
DOI:
https://doi.org/10.5216/rir.v14i3.53261Palavras-chave:
Curso de Docência, Estágio Probatório, Formação de professoresResumo
O curso de formação à docência é obrigatório para todos os docentes ingressantes na Universidade Federal da Goiás, que não comprovem experiência prévia no ensino superior. No decorrer dos anos, de 2001 a 2016, muitas alterações foram feitas no modelo do curso com o intuito de melhor atender às necessidades e reinvindicações dos docentes da Regional Jataí (REJ). Assim, o presente estudo teve como objetivos apresentar os modelos de cursos realizados neste período e analisar as críticas dos docentes desta Regional, de forma a fornecer subsídios para a estruturação dos cursos ou de programas de formação de docentes da futura Universidade Federal de Jataí. Os dados foram obtidos dos arquivos da Pró-Reitoria de Graduação e da Coordenação de Graduação da REJ, utilizando-se como instrumento de análise a matriz SWOT e o instrumento de avaliação institucional do MEC. A partir das análises documentais observamos que os modelos mais antigos de cursos, realizados somente com aulas expositivas por docentes externos à Regional Jataí não atendia os anseios dos docentes desta regional, que reagiam com críticas extremamente negativas. Somente a partir do ano de 2015, quando houve maior autonomia da Coordenação de Graduação para a organização do curso e maior participação dos docentes da REJ na execução do curso que críticas construtivas começaram a surgir. Em 2016, quando a Coordenação de Graduação e os docentes locais assumiram o curso e propuseram um modelo mais aplicado ao dia a dia do docente e com atividades práticas, as críticas foram majoritariamente positivas. Assim, concluímos que a avaliação crítica do docente é de grande valia no processo de construção de estratégias e de modelos para formação para a docência no ensino superior. Concluímos também que o processo de formação do docente na REJ satisfaz aos critérios de avaliação do MEC.
Downloads
Referências
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n. 9394 de 20 de dezembro de 1996.
MARCELO, Garcia. Formação de Professores: para uma mudança educativa. Portugal: Porto, 1999.
MEDEIROS, S. Analise swot de uma instituição de ensino: descubra suas fraquezas e oportunidades. Disponível em: http://5seleto.com.br/analise-swot-de-uma-instituicao-de-ensino-descubra-suas-fraquezas-e-oportunidades/ 2016.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Instrumento de Avaliação Institucional Exterma, 2014.
ROSA, Dalva Eterna Gonçalves; Chaves, Sandra Mara Matias. Formação pedagógica do professor universitário: uma reflexão sobre a proposta da UFG. Inter-Ação, Goiânia, v. 38, n. 1, p. 169-187, jan./abr. 2013.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. Resolução nº. 001, de 23 de março de 2001. Dispõe sobre normas para avaliação de pessoal docente em relação ao estágio probatório e em relação à progressão funcional, revogando-se as Resoluções CCEP nº 338, 358, 381, 386 e CONSUNI Nº 08/2003.
UNIVERSIDADE FERAL DE GOIÁS. Resolução nº. 032, de 27 de setembro de 2013. Dispõe sobre normas para avaliação de pessoal docente em relação ao estágio probatório, à progressão funcional e à promoção na Carreira do Magistério Superior, e revoga as disposições em contrário.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. Curso: Docência no ensino superior – estágio probatório. 2001. Disponível em: https://prograd.ufg.br/n/16048-curso-docencia-no-ensino-superior-estagio-probatorio
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. Programa de formação para a docência na UFG. 2016. Disponível em: https://ddrh.ufg.br/up/123/o/ProgramaFormacao-_PRODIRH_PROGRAD.pdf
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os artigos encaminhados para publição na revista ITINERARIUS REFLECTIONIS deverão ser originais e não publicados ou propostos para tal fim em outra revista. Aceitam-se artigos escritos em Português, Espanhol e Inglês. A revista ITINERARIUS REFLECTIONIS se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. Texto sobre Copyright do conteúdo da Revista.