REFLEXÕES SOBRE O CARÁTER FORMADOR E POLÍTICO DA ARTE NA SOCIEDADE CAPITALISTA
DOI:
https://doi.org/10.5216/rir.v14i1.51197Palabras clave:
Arte, Capitalismo, Consumismo, Educação, Emancipação.Resumen
Vivenciamos nos dias atuais uma realidade marcada pela fluidez das relações e, sobretudo, uma modificação da própria condição humana que nos tornou meramente consumidores. Inevitavelmente, a arte e a educação também se modificaram adquirindo um caráter técnico e mecanicista. Segundo a visão aristotélica, assim como a arte, a educação deve visar a emancipação humana, cabendo aos educadores, e também aos artistas, preparar o sujeito para o enfrentamento do mundo real, panorama que acabou sendo perdido com o desenvolvimento do capitalismo. Partiremos dos pressupostos, levantados a partir de nossas vivências no exercício docente e artístico, de que a arte e a educação se tornaram meramente produtos a serem vendidos, alimentando um desejo imediato de consumo e de lucro. Como é possível conferir um novo sentido à arte na vigência do capitalismo? Como resgatar seu caráter emancipador e político? Para responder a essas e outras questões, utilizaremos como aporte teórico os filósofos Aristóteles e Herbert Marcuse e o teatrólogo Augusto BoalDescargas
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