A AVALIAÇÃO DOCENTE NA PERSPECTIVA DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS
DOI:
https://doi.org/10.5216/rir.v1i14.24525Keywords:
Avaliação Docente, Política Educacional, Educação e Estrutura EconômicaAbstract
Este artigo discute a avaliação docente destacando a vinculação das políticas avaliativas educacionais com os interesses de mercado segundo a lógica capitalista. Nesse sentido, evidencia-se as contradições presentes na perspectiva de desvelar os viéses ideológicos do processo, como por exemplo, o interesse pelo professor, que camufla a intenção de preparar este profissional para contribuir com o ajuste da educação às exigências do capital. Metodologicamente, este artigo faz uma análise sistêmica da avaliação docente a partir de uma sistemática revisão bibliográfica e de reflexões das autoras. Constatamos que as políticas para os professores estão inseridas num conjunto de reformas mediadas por organismos internacionais, as quais fazem parte do processo de globalização da educação e da redefinição das políticas educativas.
Downloads
References
AFONSO, Almerindo Janela. Avaliação Educacional: regulação e emancipação. São Paulo: Cortez, 2000.
BALL, Stephen. Profissionalismo, gerencialismo e performatividade. Caderno de Pesquisa, São Paulo, v.35, n.126, set./dez. 2005.
BAUER, Adriana. Saeb e qualidade de Ensino: algumas questões. Estudos em Avaliação Educacional, v. 16, n. 142 31, jan./jun. 2005.
BORGES, André. Governança e política educacional: a agenda recente do Banco Mundial. Revista Brasileira de Ciências Sociais. v.18, Nº 52, 2003.
BRASIL. Lei 9394 – LDB – Lei das Diretrizes e Bases da Educação, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Constituição Federal. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988.
CASTRO, Maria Helena Guimarães de. A Consolidação da Política de Avaliação da Educação Básica no Brasil. Meta: Avaliação. Rio de Janeiro, v. 1, n. 3, p.271-296, set./ dez. 2009.
CORAGGIO, José Luis. Propostas do Banco Mundial para a educação: sentido oculto ou problemas de concepção. In: TOMASSI, Lívia de. Et al. (Org.). O Banco Mundial e as políticas educacionais. São Paulo: Cortez, 1998.
TOMMASI, Livia de; WARDE, Miriam Jorge; HADDAD, Sergio. O Banco Mundial e as políticas educacionais. São Paulo: Cortez, 1998.
ENGUITA, Mariano Fernández. O discurso da qualidade e a qualidade do discurso. In: GENTILI, Pablo ª A. & SILVA, Tomaz Tadeu da. Neoliberalismo, qualidade total e educação - Visões críticas. 8ª.ed., Petrópolis: Vozes, 1999.
FREITAS, Luiz Carlos. Qualidade negociada: avaliação e contra-regulação na escola pública. Educação & Sociedade, Campinas, v.26, n.92, p. 911-933, out. 2005.
MAUÉS, Olgaíses Cabral. Reformas internacionais da educação e formação de professores. Cadernos de Pesquisa. Fundação Carlos Chagas, São Paulo, no.118, mar. 2003.
OLIVEIRA, Romualdo Portela de. Política Educacional: impasses e alternativas. São Paulo: Cortez, 1995.
SANTOS, Alvaro Almeida dos. Avaliação de Professores em Portugal – Modelos e Perspectivas. In: RUIVO, João; TRIGUEIROS, António. Avaliação de Desempenho de Professores. RVJ, Editores, 2009.
SILVA, Tomaz Tadeu da. A “nova” direita e as transformações na pedagogia da política e na política da pedagogia. In: GENTILI, P.& SILVA, Tomaz Tadeu da. Neoliberalismo, Qualidade Total e Educação. Petrópolis: Vozes, 1999.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Os artigos encaminhados para publição na revista ITINERARIUS REFLECTIONIS deverão ser originais e não publicados ou propostos para tal fim em outra revista. Aceitam-se artigos escritos em Português, Espanhol e Inglês. A revista ITINERARIUS REFLECTIONIS se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. Texto sobre Copyright do conteúdo da Revista.