Literatura infantil e relações étnico-raciais
releituras decoloniais de contos clássicos com personagens negros
DOI:
https://doi.org/10.5216/rir.v18i3.74806Resumo
Este artigo problematiza a importância de uma literatura infantil que empodere as crianças negras, valorize as diferenças étnico-raciais, suas culturas locais, regionais e de matriz africana. Partimos de uma revisão de literatura com base nos estudos decoloniais e, posteriormente, tecemos a análise de quatro contos adaptados e ambientados no Brasil e que trazem personagens negros como atores principais: Afra e os três Lobos-Guarás (2013), Chapeuzinho Vermelho e o Boto-cor-de-rosa (2020), Cinderela e Chico Rei (2015) e Rapunzel e o Quibungo (2012). Ao analisar essas obras percebemos a valorização dos personagens negros da cultura regional e local e da fauna e flora brasileira. O estudo problematiza que urge resgatar no âmbito escolar uma literatura para crianças que descolonize a infância, tematize as diferenças étnico-raciais e que sua produção se distancie do autoritarismo pedagógico, das lições moralizantes e visões adultocêntricas que muitas vezes buscam domesticar e governar a infância.
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