"De front à fronteira: trajetória de uma pedagogia em ação"
an experience report
DOI:
https://doi.org/10.69843/rir.v18i1.68812Resumo
O presente artigo tem por objetivo refletir sobre as práticas pedagógicas extracurriculares de sociologia no ensino médio integrado, desenvolvidas num contexto bastante peculiar: a fronteira Brasil-Paraguai. Desse modo, analisarei atividades de ensino, pesquisa e extensão (especialmente as que envolvem a temática de gênero) conduzidas no Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, campus Ponta Porã. Minha indagação reside na tentativa de compreender o lugar da sociologia, e minha experiência como docente, num cenário de acirramento dos conflitos políticos nos âmbitos nacional e local – sobretudo aqueles relacionados à escalada do conservadorismo moral, típicos de movimentos como o Escola sem Partido. Ao longo de dez anos, foi possível observar o aumento das tentativas de silenciamento do projeto democrático e progressista da educação. Tentativas, essas, que podem ser constatadas no discurso antigênero presente na escola e na comunidade que a abarca e que, não por acaso, projetam-se como um eco da sociedade brasileira atual.
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