FORMAÇÃO CONTINUADA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE EDUCADORAS

Autores

  • Adrinelly Lemes Nogueira Mestranda em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação na Linha de Pesquisa: Políticas Educacionais, Gestão e Formação de Professores oferecido pela Universidade Federal de Goiás Campus Jataí

DOI:

https://doi.org/10.5216/rir.v11i2.38073

Resumo

Tendo como objetivo identificar como ocorre a formação continuada das professoras da Educação Infantil da rede municipal de Ituiutaba-MG, bem como discutir o que pensam sobre a formação que recebem, foi realizada uma pesquisa de campo, dentro da abordagem qualitativa, em seis escolas da rede municipal de Ituiutaba-MG. Buscou-se, por meio de uma entrevista semi-estruturada com seis educadoras infantis, entender os processos formativos vivenciados por essas profissionais com ênfase na formação continuada e quais são os seus reflexos na prática pedagógica que desenvolvem em seu cotidiano. Elegemos como referencial teórico a perspectiva Histórico-cultural de Vygotsky, por acreditarmos que ela contribui para que o trabalho do professor seja pensado enquanto uma atividade e não apenas uma ação e que a proposta de formação realizada deve ter significado para o professor, pois quando ele a busca por motivos próprios, aprenderá com significado os conhecimentos ali construídos e terá mais possibilidade de transformar suas práticas. Os dados coletados na pesquisa nos permitiram apontar questões relacionadas ao processo de formação continuada vivenciado pelas educadoras infantis: 1) os conteúdos discutidos nesta não correspondem às dificuldades que vivenciam em seu dia-a-dia; 2) consideram-na como uma possibilidade efetiva de novas aprendizagens, momento em que tiram suas dúvidas, discutem problemas, aprendem a lidar com as novas tecnologias; 3) o horário em que os cursos são oferecidos e ao fato de, muitas vezes, os mesmos não serem condizentes com a realidade profissional vivenciada por elas contribui para que as descrevam como atividades pontuais e descontextualizadas; 4) estas devem ser realizadas por profissionais que conhecem a realidade da escola e por meio de modelos de metodologias que possam ser utilizados por elas em sua sala de aula; 5) não atribuem sentido a esses cursos considerados por elas como aligeirados e que se utilizam somente de conteúdos teóricos. A partir do exposto, percebemos que novas alternativas de formação precisam ser empregadas ao invés de serem apenas imposições das secretarias e dos demais órgãos governamentais e entidades voltadas para a educação. É preciso que ao professor seja dada voz no seu processo de formação

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Publicado

2015-12-30

Como Citar

NOGUEIRA, Adrinelly Lemes. FORMAÇÃO CONTINUADA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE EDUCADORAS. Itinerarius Reflectionis, Jataí-GO., v. 11, n. 2, 2015. DOI: 10.5216/rir.v11i2.38073. Disponível em: https://revistasufj.emnuvens.com.br/rir/article/view/38073. Acesso em: 12 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Livres