O QUE VOCÊS GOSTARIAM QUE UM CURRÍCULO DE ARTE CONTEMPLASSE? EXPERIÊNCIAS VIVIDAS, A REORIENTAÇÃO CURRICULAR DO ESTADO DE GOIÁS

Autores

  • Henrique Lima Assis Universidade Estadual de Campinas. FE/UNICAMP

DOI:

https://doi.org/10.5216/rir.v2i13.22348

Palavras-chave:

Educação das Artes. Currículo. Reorientação Curricular.

Resumo

São apresentadas, neste artigo, algumas reflexões sobre as principais ações referentes à elaboração das Orientações Curriculares para as Artes, na rede estadual de Goiás. Com o objetivo de facilitar as reflexões e as compreensões sobre as experiências vividas pelos 2000 professores de artes da rede estadual de Goiás sobre a sistematização das Orientações, este texto foi dividido em três partes, sendo denominada a primeira de Notas iniciais: os desafios, os conflitos, as aprendizagens que introduz e contextualiza o desafio de sistematizar um documento curricular único para a área e, portanto, apresenta as concepções de currículo, de arte e de educação das artes que sustentaram o percurso. A segunda, Um pouco da história: aparando arestas, minimizando assimetrias, retoma e questiona alguns dos marcos da história da educação das artes no Brasil, cuja finalidade era reconhecer tanto os limites quanto as possibilidades das experiências educativas em arte propostas no passado, para as compreendermos no presente e projetarmos o futuro. E, nesta direção, revisitar a história da educação das artes no Brasil, sobretudo a partir da década de 1970, subsidiou os projetos de elaboração das pistas, dos caminhos, e contribuiu para as escolhas conceituais, metodológicas e práticas que constituem as Orientações Curriculares para as Artes. Estas escolhas estão sintetizadas na terceira parte, denominada As orientações curriculares para as artes: a pista ou as pistas de corrida?

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Publicado

2013-02-01

Como Citar

ASSIS, Henrique Lima. O QUE VOCÊS GOSTARIAM QUE UM CURRÍCULO DE ARTE CONTEMPLASSE? EXPERIÊNCIAS VIVIDAS, A REORIENTAÇÃO CURRICULAR DO ESTADO DE GOIÁS. Itinerarius Reflectionis, Goiânia, v. 8, n. 2, 2013. DOI: 10.5216/rir.v2i13.22348. Disponível em: https://revistasufj.emnuvens.com.br/rir/article/view/22348. Acesso em: 19 set. 2024.

Edição

Seção

Artigos Livres