Quando retomar aulas práticas em tempos de pandemia? Indicadores e a viabilização de aulas práticas presenciais
DOI:
https://doi.org/10.5216/rir.v17i3.70328Resumo
Com o alastramento e os altos índices de infecção e mortalidade devido ao novo coronavírus, países do mundo inteiro tiveram que adequar ao novo cenário de pandemia. No ensino superior, as universidades fecharam as portas e as aulas passaram a ser remotas, sendo que no Brasil em algumas instituições de ensino não há previsão de retorno. As consequências no ensino são diversas, mas cursos como o de medicina, no qual a aprendizagem na prática em contato direto com o usuário de saúde o prejuízo é imensurável. É extremamente importante buscar uma volta às aulas práticas seguras, buscando entender as dificuldades e a situação do município buscando enfrentá-las em conjunto e prestando serviço à comunidade. Neste cenário, este estudo tem como objetivo realizar uma revisão de evidências e experiências locais, nacionais e internacionais sobre o ensino médico em cenários práticos em tempos de pandemia, com vistas a apresentar uma proposta com conjunto de indicadores para subsidiar processo decisório para o retorno de aulas práticas na graduação em medicina. Para tanto, procedeu-se a uma revisão do tipo umbrella em diferentes fontes de dados, no período de abril a maio de 2021. Como resultados, cinco indicadores-chave foram elencados como importantes para o processo decisório sobre a retomada de aulas práticas nos serviços de saúde. Estes indicadores estão apresentados nos seguintes tópicos. A partir disso, a aplicação deles em uma realidade é apresentada, e, então, foi possível concluir que Jataí, sede da Universidade Federal de Jataí, possui um perfil epidemiológico semelhante ao de algumas regiões brasileiras que já implantaram aulas presenciais, como Goiânia e Mato Grosso do Sul, permitindo a reflexão sobre a possibilidade de um possível retorno das atividades presenciais nessa universidade.
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