Quando ler é criar: princípios para planejar vivências literárias na escola
DOI:
https://doi.org/10.5216/rir.v15i4.60179Resumo
Planejar aulas que promovam vivências literárias na escola não é tarefa fácil. Nesse cenário, muitos estudantes de Letras têm deixado de promover leituras literárias em suas andanças pela escola. Assim, este artigo visa problematizar a especificidade da leitura literária (BENVENISTE, 1989; COLOMER, 2007), em diálogo com o ato de aprender (GALLO, 2017; DELEUZE, 2003), a fim de apresentar princípios que funcionem como dispositivos para o planejamento de aulas que tenham como fim a vivência literária. De modo geral, para realizar um planejamento, é imprescindível ser leitor do texto antes de ser o professor que planeja aulas; reconhecer que cada texto oferece a sua chave de leitura; enfrentar a materialidade do texto para, por fim, promover relações de interpretância que visem à experiência estética e humana.
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