Desafios da educação permanente para a atenção primária

Autores

  • Valquiria Coelho Pina Paulino Universidade Federal de Goiás, Jataí
  • Daniele Viapiana
  • Eliana Gomes da Cruz
  • Giulena Rosa Leite
  • Lucila Pessuti Ferri
  • Ana Cláudia Souza Pereira
  • Hellen Cristina Sthal

DOI:

https://doi.org/10.5216/rir.v14i4.54945

Resumo

Resumo: A educação permanente são ações educativas que tem o intuito de propor a transformação da prática profissional e da organização do trabalho. Fundamenta-se na aprendizagem a partir dos problemas da realidade de trabalho. Este estudo teve como objetivos avaliar a relação das ações do Enfermeiro relativas à Educação Permanente na Estratégia de Saúde da Família com suas facilidades e dificuldades. Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa, realizada com vinte enfermeiros que atuam na Estratégia de Saúde da Família em um município de médio porte. Coleta de dados foi realizada por meio de um questionário de perguntas abertas e fechadas no período de agosto à outubro de 2017. A análise dos dados foi realizada a luz da análise de conteúdo de Bardin. Os resultados convergiram para a elaboração de três categorias de análise: Significado da educação permanente, desafios para o processo de educação permanente, e repercussão da educação permanente para a Estratégia Saúde da Família. Os resultados mostraram que os enfermeiros compreendem a educação permanente como um processo de ensino aprendizagem que estimula o aperfeiçoamento, a atualização e estimula a melhora do processo de trabalho. Contribui também para a conscientização das necessidades reais de saúde dos usuários, favorece o crescimento pessoal e profissional, referem algumas dificuldades em participar das ações de educação permanente e estas estão relacionadas a falta de interesse por parte de alguns profissionais em participar, horários, sobrecarga de trabalho e agenda com outros compromissos. A ESF é um desafio para toda a equipe mas, o enfermeiro na sua formação, requer desenvolver conhecimentos, técnicas, atitudes para trabalhar em equipe voltado para os usuários e as condições de vida destes. Nesta perspectiva, de aprendizado constante, atuando sempre com ética no seu exercício na atenção primaria a saúde, a educação permanente será um instrumento indispensável para o trabalho e faz-se necessário discussões sobre a temática, e maior articulação entre instituições de ensino e o serviço.

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Biografia do Autor

Valquiria Coelho Pina Paulino, Universidade Federal de Goiás, Jataí

Doutora em Ciências da Saúde, com enfoque na Formação e Ensino na saúde, pelo Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de Goiás com enfoque em Formação e ensino na saúde.Professora da Universidade Federal de Jatai com as disciplinas Administração aplicada à Enfermagem e Saúde da Mulher. Especialista em Gestão de Serviços de Saúde e Administração Hospitalar (UNESA) Especialista em Docência Universitária (UEG), Especialista em Enfermagem Obstétrica (UCG). Áreas de Atuação e Pesquisa: Gestão de Serviços de Saúde e de Enfermagem com enfase na Formação e Gestão de Pessoas na Saúde, História da Enfermagem. Formação e Ensino na Saúde.

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Publicado

2018-12-05

Como Citar

COELHO PINA PAULINO, Valquiria; VIAPIANA, Daniele; GOMES DA CRUZ, Eliana; ROSA LEITE, Giulena; PESSUTI FERRI, Lucila; SOUZA PEREIRA, Ana Cláudia; CRISTINA STHAL, Hellen. Desafios da educação permanente para a atenção primária. Itinerarius Reflectionis, Jataí-GO., v. 14, n. 4, p. 01–24, 2018. DOI: 10.5216/rir.v14i4.54945. Disponível em: https://revistasufj.emnuvens.com.br/rir/article/view/54945. Acesso em: 9 nov. 2024.

Edição

Seção

Educação e Saúde [Dossiê de Enfermagem]