Como ensinar a história africana e a cultura afro-brasileira na educação infantil? Reflexões sobre o projeto histórias cruzadas do Ministério da Educação (MEC)

Autores

  • Alan Ricardo Duarte Pereira Universidade Federal de Goiás
  • Márcia Macedo Alves UFG

DOI:

https://doi.org/10.5216/rir.v15i1.53199

Resumo

A proposta de educar para as relações étnicas-raciais no Brasil aconteceu a partir da resolução da Lei 10.639/03 destinada à educação básica e buscou promover o reconhecimento e a valorização dos diversos grupos e etnias que fazem parte do país. De lá para cá uma série de medidas foram tomadas para dar efetividade ao debate das relações étnico-raciais e verificou-se, aqui ou ali, uma variedade de projetos e livros destinados, na maioria das vezes, à educação superior. No entanto, o mesmo não se verificou com relação à educação básica, sobretudo a educação infantil. Em face disso, o Ministério da Educação (MEC) em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) elaborou, em 2014, uma obra voltada exclusivamente para a educação infantil: A História e cultura africana e afro-brasileira na educação infantil (HACABEI). Tal projeto procurou trabalhar as relações étnico-raciais e a cultura africana e afro-brasileira no âmbito da educação infantil. Sendo assim, por meio de pesquisa bibliográfica e documental, o presente artigo problematiza o respectivo documento e traça algumas tendências do ensino das relações étnico-raciais na educação básica.

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Biografia do Autor

Alan Ricardo Duarte Pereira, Universidade Federal de Goiás

Mestre em História pela UFG. Doutorando em História pela UFG. Bolsista da CAPES.

Márcia Macedo Alves, UFG

Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Goiás (UFG).

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Publicado

2019-01-15

Como Citar

PEREIRA, Alan Ricardo Duarte; ALVES, Márcia Macedo. Como ensinar a história africana e a cultura afro-brasileira na educação infantil? Reflexões sobre o projeto histórias cruzadas do Ministério da Educação (MEC). Itinerarius Reflectionis, Jataí-GO., v. 15, n. 1, p. 01–15, 2019. DOI: 10.5216/rir.v15i1.53199. Disponível em: https://revistasufj.emnuvens.com.br/rir/article/view/53199. Acesso em: 9 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Livres