FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: VIVÊNCIAS E CONTRIBUIÇÕES DO PIBID QUÍMICA
DOI:
https://doi.org/10.5216/rir.v12i1.37177Palavras-chave:
Docência. Intervenção. Realidade escolar.Resumo
A formação de professores é um tema que perpassa aspectos variados como as necessidades formativas, a análise crítica da formação atual e as propostas de reestruturação curriculares. O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) foi criado no intuito de contribuir na formação de acadêmicos de licenciatura, possibilitando experiência e vivência com o cotidiano escolar, a fim de melhorar o processo de ensino-aprendizagem. Objetivou-se no presente trabalho relatar as experiências vivenciadas no Pibid-subprojeto Química, do IF Goiano-Câmpus Urutaí, a partir de ações realizadas no Colégio Estadual Professor Ivan Ferreira (CEPIF), em Pires do Rio-GO, em 2014. Inicialmente, realizou-se a discussão de vários textos relacionados a diferentes abordagens investigativas, que contribuíram para a aquisição de conhecimento. Após estes estudos, os bolsistas de iniciação à docência foram divididos em grupos para a realização do diagnóstico da realidade escolar, no qual foram coletados dados referentes ao funcionamento do colégio como um todo, destacando-se: histórico da escola; dados da secretaria (matrículas, rendimento escolar, evasão, reprovação); Perfil dos alunos e funcionários; Estrutura Física. Os resultados obtidos foram apresentados ao grupo, que passou a conhecer as necessidades da escola, e a partir de então, propuseram intervenções que foram realizadas na escola campo no intuito de melhorar os aspectos frágeis.
A partir do exposto, ressalta-se a importância do Pibid na formação inicial desses professores de Química, considerando-se que o programa colaborou com o desenvolvimento dos licenciandos em variados aspectos, pois estimulou os mesmos a estudarem para auxiliarem os alunos da Educação Básica, desenvolveu suas habilidades de observação e percepção, aprimorou seus conhecimentos na confecção de materiais pedagógicos e, ainda, promoveu o contato dos bolsistas com a realidade escolar, de maneira a iniciá-los nas atividades docentes.
Downloads
Referências
ALARCÃO, I. A formação do professor reflexivo. In: ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003. p. 40-59.
BARATIERI, S. M.; BASSO, N. R. S.; BORGES, R. M. R.; FILHO, J. B. R. Opinião dos estudantes sobre a experimentação em Química no Ensino Médio. Experiências em Ensino de Ciências, v.3, n. 3, p. 19-31, 2008.
BELLO, J. L. P. Educação no Brasil: a história das rupturas. Pedagogia em Foco, Rio de Janeiro, 2001. Disponível em: < http://hid0141.blogspot.com.br/2011/07/educacao-no-brasil-historia-das.html >. Acesso em: 03 de agosto 2015.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal. 1988. 292 p.
_______. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Portaria Nº 72, de 9 de abril de 2010. Brasília: CAPES, 2010.
_______. Ministério da Educação. Lei Nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: MEC, 1996.
CAPELETTO, A. Biologia e Educação ambiental: Roteiros de trabalho. Editora Ática, 1992. P. 224.
DEMO, P. Saber pensar. São Paulo: Cortez, 2002.
FAZENDA, I. (org.). Metodologia da pesquisa educacional. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2006.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
GATTI, B.; PATTO, M. H. S.; LOBO da COSTA, N. M.; ALMEIDA, R. M. A reprovação na 1ª série do 1º grau: Um estudo de caso. Cadernos de Pesquisa, v. 38, p. 3-13, 1981.
GHEDIN, E.; ALMEIDA, W. A. de. O estágio com pesquisa na formação do professor-pesquisador para o ensino de ciências numa experiência campesina. In: GOMES, M. de O. (org). Estágios na formação de professores: possibilidades formativas entre ensino, pesquisa e extensão. Edições Loyola: São Paulo, 2011.
HART, C.; SHEENAN, R. Preschoolers’ play behavior inoutdoor environments:effects of traditional and contemporary playgrounds. American Educational Research Journal, v. 23, p. 668-687, 1988.
MELLO, J. F. R. Desenvolvimento de atividades práticas experimentais no ensino de biologia: um estudo de caso. 2010. 76 p. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências). Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências. Universidade de Brasília, UnB. Brasília, 2010.
MOTTA, D. Biblioteca escolar: orientações básicas para organização e funcionamento. Revista do Professor, v. 15, n. 58, p. 21-24, 1999.
NOVAES, M. H. O valor do diagnóstico na educação. Boletim, v. 5, p. 67-80, 1968.
PIMENTA, S. G. Professor reflexivo: construindo uma crítica. In: PIMENTA, S. G.; GHEDIN, E. (Orgs). Professor reflexivo no Brasil: gênese e critica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2008.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004.
SILVA, C. S.; OLIVEIRA, L. A. A. Formação inicial de professores de Química: formação específica e pedagógica. In: NARDI, R. (org.). Ensino de Ciências e matemática: tema sobre a formação de professores. São Paulo: Editora UNESP, 2009. p. 43-57.
SILVA, R. M. G.; SCHNETZLER, R. D. Concepções e Ações de Formadores de Professores de Química sobre o Estágio Supervisionado: Proposta Brasileiras e Portuguesas. Química Nova, v.31, n.8, p. 2174-2183, 2008.
SOUSA, A. A.; SOUSA, T. P.; QUEIROZ, M. P.; SILVA, E. S. L. Evasão escolar no ensino médio: velhos ou novos dilemas? Vértices, v. 13, n. 1, p. 25-37, 2011.
TARDIFF, M. Saberes docentes e formação profissional. 4 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002
ZEICHNER, K. M. Uma análise crítica sobre a “reflexão” como conceito estruturante na formação docente. Educação &. Sociedade, v. 29, n. 103, p. 535-554, 2008.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os artigos encaminhados para publição na revista ITINERARIUS REFLECTIONIS deverão ser originais e não publicados ou propostos para tal fim em outra revista. Aceitam-se artigos escritos em Português, Espanhol e Inglês. A revista ITINERARIUS REFLECTIONIS se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. Texto sobre Copyright do conteúdo da Revista.