A COMISSÃO PASTORAL DA TERRA E O “APRENDIZADO SOCIAL” CONSTRUÍDO A PARTIR DA EXPERIÊNCIA NA FAZENDA ESTIVA/ SÃO JOÃO DO BUGRE- GO1
DOI:
https://doi.org/10.5216/rir.v1i10.1146Palavras-chave:
habitus de ruralidade, formação, capitalResumo
Este artigo é fruto de uma investigação de cunho etnográfico, cujo eixo norteador pretendeu mostrar como se constituiu o Assentamento São João do Bugre (GO), antiga Fazenda Estiva, abordando a ocupação e os conflitos ocorridos naquele período a partir de uma leitura dos envolvidos: agentes pastorais e ocupantes. Para tanto, recorremos às fontes orais, mostrando os embates presentes em todo o processo, destacando a realidade atual desse assentamento. Partimos do pressuposto de que a Igreja Católica, por intermédio da Comissão Pastoral da Terra – CPT – atuou muito mais do que prestando assessoria, mas participou ativamente em um processo formativo mais amplo. Com a finalidade de melhor explicitar essa problemática, embasamos o nosso olhar na Teoria do Campo, de Pierre Bourdieu, sobretudo quanto às categorias de habitus e capital, a fim de explicitar que de fato a CPT contribuiu para um novo habitus dos trabalhadores rurais em São João do Bugre, na medida em que atribuiu-lhes capital imprescindível para a sua trajetória.
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