APARÊNCIA E ESSÊNCIA: DA ALIENAÇÃO AO FETICHE
DOI:
https://doi.org/10.5216/rir.v2i5.505Resumo
Um suposto fundamental à proposta do método em Marx é a compreensão de que as coisas constituem-se de contradições e forças contrárias, constantes movimentos e transformações, relações e inter-relações com diferentes fenômenos na construção da totalidade, e essa compreensão não é tarefa fácil de ser entendida. Nesse texto procurarei compreender a diferença entre a manifestação das coisas tal como aparecem e sua constituição na realidade, isto é, a diferença existente entre aparência e essência e compreender também a des(naturalização) da realidade, como Marx afirma “Os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem sob circunstância de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado” (1978, p.17). Ao construir um sistema explicativo da história e da sociedade, Marx estabelece bases metodológicas e princípios epistemológicos para orientar seu método, nesse sentido, é preciso um pensamento que se proponha operar como esclarecimento da realidade, visto que a verdade como está constituída não é transparente. A realidade tal qual se apresenta em sua aparência não descortina e não apreende suas dimensões, pois a forma como ela se produz não é transparente. Como afirma Ianni (1985), é na análise de Marx que o capitalismo se torna transparente, desde as figurações da mercadoria às relações entre as pessoas, desde os encadeamentos entre a sociedade e o Estado às contradições de classes. Este trabalho tem como objetivo compreender a essência e a aparência da realidade. Analisa-se, também, a diferenciação entre ciência e ideologia para a compreensão do método em Marx. Em seguida, demonstram-se as diferentes formas da alienação velar a realidade. Palavras-chave: Aparência, essência e totalidade.Downloads
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Publicado
2008-10-27
Como Citar
OLIVEIRA LIMA, Laís Leni. APARÊNCIA E ESSÊNCIA: DA ALIENAÇÃO AO FETICHE. Itinerarius Reflectionis, Jataí-GO., v. 4, n. 2, 2008. DOI: 10.5216/rir.v2i5.505. Disponível em: https://revistasufj.emnuvens.com.br/rir/article/view/20416. Acesso em: 9 nov. 2024.
Edição
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Artigos Livres
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