O PARQUE LINEAR DO CÓRREGO DO ÓLEO EM UBERLÂNDIA-MG: AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE CONSERVAÇÃO E PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO LOCAL

Autores

  • Lorraine Campos Martins Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.5216/revgeoamb.v0i29.46351

Resumo

Os parques lineares surgiram como uma iniciativa que possibilitaria a conservação das áreas de preservação permanente urbanas, contribuindo para o equilíbrio ambiental nas cidades, modificando a interação entre a população e os cursos d’água e integrando a os rios e suas margens ao tecido urbano. No Brasil, há uma legislação específica que orienta a gestão de áreas de preservação permanente, sobretudo em áreas rurais. Porém, o cuidado com as APPs urbanas fica a cargo da administração municipal, cabendo a ela a gestão destas áreas. A implantação de parques lineares contribui para melhoria da a qualidade ambiental e qualidade de vida da população das cidades. Mas, além disto, cabe salientar a importância do monitoramento de suas condições estruturais e ambientais, a fim de assegurar que sejam alcançados os objetivos para os quais os parques foram criados. Ademais, a participação da população é imprescindível para a orientação de intervenções que porventura se façam necessárias. Desta maneira, este estudo traz uma avaliação das condições de conservação ambiental e estrutural do Parque Linear do Córrego do Óleo, em Uberlândia-MG, e percepção da população residente nos bairros próximos, objetivando orientar possíveis medidas a serem tomadas, desde intervenções estruturais a ações de educação ambiental.

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Biografia do Autor

Lorraine Campos Martins, Universidade Federal de Uberlândia

Licenciada e Bacharel em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia e Mestre em Meio Ambiente e Qualidade Ambiental pela Universidade Federal de Uberlândia

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Publicado

2018-01-16

Como Citar

MARTINS, Lorraine Campos. O PARQUE LINEAR DO CÓRREGO DO ÓLEO EM UBERLÂNDIA-MG: AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE CONSERVAÇÃO E PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO LOCAL. Geoambiente On-line, Goiânia, n. 29, 2018. DOI: 10.5216/revgeoamb.v0i29.46351. Disponível em: https://revistasufj.emnuvens.com.br/geoambiente/article/view/46351. Acesso em: 14 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos