NOVOS DADOS ACERCA DOS DEPÓSITOS AURÍFEROS ASSOCIADOS A VEIOS DE QUARTZO, E A DEGRADAÇÃO AMBIENTAL NA PORÇÃO SUDOESTE DO MUNICÍPIO DE CUIABÁ – ESTADO DE MATO GROSSO, BRASIL

Autores

  • Deocleciano BITTENCOURT ROSA Universidade Federal de Mato Grosso
  • Ricardo Kalikowski WESKA Universidade Federal de Mato Grosso
  • Jean Pierre GAUTHIER Université Claude Bernard
  • Shasikante RANTSORDAS Université Claude Bernard
  • Jean Claude SAMAMA Institut National Polytechnique de Lorraine

DOI:

https://doi.org/10.5216/rev.%20geoambie.v0i1.25857

Resumo

Na porção Sudoeste do Município de Cuiabá, está situada a cidade Homônima, capital do Estado de Mato Grosso, onde em seu setor Centro-Norte, nas faixas urbana e periurbana, são comuns depósitos auríferos encaixados nos metamorfitos de baixo grau pertencentes ao Grupo Cuiabá, onde os litotipos predominantes localmente, são filitos contendo intercalações de metarenitos, metasiltitos, metaconglomerados e quartzitos. Esta seqüência metamórfica exibe evidências de cizalhamentos, e é seccionada por veios de quartzo em todas as direções, que constituem, por vezes, verdadeiros enxames, com aspectos de um grande stockwork, que quanto mais profundos, mais constantes são. Geralmente ocorrem dois tipos de depósitos auríferos, que estão relacionados a falhamentos e fraturamentos, preenchidos por quartzo, carbonato, sulfetos, e também a sedimentação química, referida ao enriquecimento supergênico, que está caracterizado pela ocorrência de platôs lateríticos alongados e pelos plácers que existem na forma de depósitos eluvionares, coluvionares e aluvionares. Localmente podemos notar diversos trabalhos de extração do ouro na forma de garimpagem, e esta busca é realizada há muito tempo pelos garimpeiros e pela população que habita esta área de Cuiabá, todavia da maneira mais rudimentar e aleatoriamente, o que provoca em certos sítios a exaustão dos depósitos, onde as escavações abandonadas, estão expostas a ação de processos erosivos, o que vem ocasionando a degradação ambiental, que poderá se tornar irreversível. Algumas empresas privadas se instalaram localmente, e com execução de trabalhos de prospecção e pesquisa mais seguros descobriram depósitos filoneanos, que apresentam maior rentabilidade para as mesmas. O ouro extraído dos depósitos locais é geralmente granulado, ou então em pequenas fagulhas e pequenas pepitas.

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Biografia do Autor

Deocleciano BITTENCOURT ROSA, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui Certificado de Aprovação em disciplinas do Curso de História Natural da UnB (1969-1970). Graduação em Geologia pela Universidade de Brasília (1971), Especialização em Exploração e Valorização dos Recursos Minerais pelo Centre d'Enseignement Supérieur en Exploration et Valorisation des Ressources Minérales - CESEV da Ecole Nationale Supérieure de Géologie Appliquée et de Prospection Minière de Nancy - França (1984). Mestrado - Certificat d'Equivalence du DEA (Diplôme d'Etudes Approfondies)/Master - Ecole Nationale Supérieure de Géologie (1984). Doutorado em Ciências - Opção: Geociências e Matérias Primas - Institut National Polytechnique de Lorraine (1988). Dois Pós-Doutorados em Geologia e Geografia Física realizados na Université Claude Bernard Lyon 1, o primeiro em 2001 (março a junho) e o segundo em 2004/2005 (novembro/2004-novembro 2005). É Professor Associado da Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Departamento de Geografia (Graduação e Pós-Graduação). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geologia, Geomorfologia, Cartografia Geológica, Geografia Física e Regional e na área das Ciências Ambientais em: Geologia Ambiental, Educação Ambiental e Planejamento Ambiental.

Ricardo Kalikowski WESKA, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Geologia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1977) , mestrado em Geologia pela Universidade de Brasília (1987) e doutorado em Geociências (Mineralogia e Petrologia) pela Universidade de São Paulo (1996) . Atualmente é PROFESSOR ADJUNTO III da Universidade Federal de Mato Grosso. Tem experiência na área de Geociências , com ênfase em Geologia. Atuando principalmente nos seguintes temas: diamante, Grupo Bauru, Provincia Ignea de Poxoreu - Pip, kimberlito, Tamburi e Pluma de Trindade.

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Publicado

2008-07-11

Como Citar

BITTENCOURT ROSA, Deocleciano; WESKA, Ricardo Kalikowski; GAUTHIER, Jean Pierre; RANTSORDAS, Shasikante; SAMAMA, Jean Claude. NOVOS DADOS ACERCA DOS DEPÓSITOS AURÍFEROS ASSOCIADOS A VEIOS DE QUARTZO, E A DEGRADAÇÃO AMBIENTAL NA PORÇÃO SUDOESTE DO MUNICÍPIO DE CUIABÁ – ESTADO DE MATO GROSSO, BRASIL. Geoambiente On-line, Goiânia, n. 1, p. 01–12 pág., 2008. DOI: 10.5216/rev. geoambie.v0i1.25857. Disponível em: https://revistasufj.emnuvens.com.br/geoambiente/article/view/25857. Acesso em: 4 fev. 2025.

Edição

Seção

Artigos