CONSIDERAÇÕES SOBRE A CONEXÃO HIDRÁULICA PROFUNDA DE UM AQUÍFERO NÃO CONFINADO EM ZONAS DE FALHA A PARTIR DE DADOS ISOTÓPICOS, NE/BRASIL

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DOI:

https://doi.org/10.5216/revgeoamb.i40.67603

Resumen

O Aquífero Barreiras, de caráter predominante não confinado, é particularmente afetado pela estruturação geológica na faixa costeira do nordeste brasileiro. Seu substrato hidrogeológico é representado por uma sequência carbonática de idade mesozóica, o qual apresenta características de aquitardo na sua porção superior. Nesse contexto, a ocorrência de águas bicarbonatadas no Aquífero Barreiras, em detrimento de águas cloretadas sódicas típicas desse manancial, são creditadas à interações com o topo do aquitardo carbonático, seja na forma de dissolução, seja na forma de drenança vertical ascendente, ambas nas proximidades de zonas de falha. No presente estudo, contudo, objetivou-se contribuir na análise do impacto dessa estruturação regional em conexões hidráulicas, sobretudo aquelas de caráter mais profundo entre os contextos mesozoico e cenozoico, as quais estariam igualmente proporcionando misturas de águas no âmbito do Aquífero Barreiras. A metodologia foi fundamentada na análise de isótopos ambientais δ18O and δ2H e sobreposição dessas informações com o contexto tectono-estrutural regional previamente caracterizado. Os resultados preliminares revelam assinaturas isotópicas características dos mananciais mesozoicos em amostras obtidas em poços no Aquífero Barreiras, particularmente nas proximidades de falhas regionais profundas. Essa conexão hidráulica seria incrementada pelo caráter transtensional dessas falhas, as quais podem atuar como zonas de alívio de pressão em subsuperfície.

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Publicado

2021-08-01

Cómo citar

LUCENA, Leandson Roberto Fernandes de; DELATIM SIMONATO, Mateus. CONSIDERAÇÕES SOBRE A CONEXÃO HIDRÁULICA PROFUNDA DE UM AQUÍFERO NÃO CONFINADO EM ZONAS DE FALHA A PARTIR DE DADOS ISOTÓPICOS, NE/BRASIL. Geoambiente On-line, Goiânia, n. 40, 2021. DOI: 10.5216/revgeoamb.i40.67603. Disponível em: https://revistasufj.emnuvens.com.br/geoambiente/article/view/67603. Acesso em: 14 nov. 2024.