DIAGNÓSTICO DO CONHECIMENTO ETNOECOLÓGICO DE PESCADORES EM BACIAS HIDROGRÁFICAS DO SEMIÁRIDO PARAIBANO
DOI:
https://doi.org/10.5216/revgeoamb.i39.66849Resumen
A pesca é uma das atividades de subsistência mais antigas, tendo a pesca artesanal um destaque por sua tradicionalidade, promovendo assim um acúmulo de conhecimento peculiar aos desenvolvedores dessa atividade. Deste modo, o estudo teve como objetivo investigar conhecimento etnoecológico e a percepção dos pescadores sobre dinâmica de pesca em duas bacias hidrográficas do Estado da Paraíba. As informações foram coletadas por meio de questionários semiestruturados, durante os meses de julho e dezembro de 2019 e julho de 2020. Os dados coletados foram compilados e analisados por bacia hidrográfica, sendo identificado as percepções sobre a comunidade de peixes e o índice de saliência (IS) para as etnoespécies conhecidas. Foram identificadas 15 principais etnoespécies de peixes, tendo a bacia do Rio Piranhas uma maior diversidade. Apesar da composição de espécies apresentar predominância de espécies nativas houve preferência de utilização de espécies introduzidas, como Tilápia (ISPa=0,95, ISPi=0,65) e Tucunaré (ISPi=0,72) em ambas as bacias. Os principais reguladores da disponibilidade de peixes para as bacias foram o regime pluviométrico e a prática de peixamento. Com isso podemos observar que apesar das distinções profissionais das comunidades entre as bacias hidrográficas, o conhecimento ecológico sobre a dinâmica de pesca foi similar distinguindo-se apenas na especialização de pesca e a utilização de outras espécies, além da Tilápia-do-Nilo, no suprimento do estoque pesqueiro.
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