ANÁLISE DO GRAU DE TROFIA NO RIBEIRÃO DAS ABÓBORAS, NO MUNICÍPIO DE RIO VERDE, SUDOESTE DO ESTADO DE GOIÁS, BRASIL

Autores/as

  • Wellmo dos Santos Alves Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano - Campus Rio Verde.
  • Alécio Perini Martins Professor na Universidade Federal de Goiás/Regional Jataí.
  • Wilker Alves Morais Pós-doutorando no Instituto Federal Goiano - Campus Rio Verde.
  • Rhayane Carvalho Roque Graduanda em Engenharia Ambiental no Instituto Federal Goiano - Campus Rio Verde.

DOI:

https://doi.org/10.5216/revgeoamb.v0i32.51365

Resumen

Resumo: O desenvolvimento social e econômico de uma região depende de disponibilidade hídrica em quantidade e com características física, química e biológica adequadas para atender aos usos múltiplos. Contudo, a expansão urbana, industrial e agrícola tem gerado impactos ambientais negativos nas bacias hidrográficas. A microrregião Sudoeste de Goiás apresenta população crescente, diversas empresas instaladas e é destaque na produção de soja, milho, aves e suínos. Esse avanço no uso dos recursos naturais, sem gestão e planejamento ambiental adequados, tem resultado em danos ambientais aos recursos hídricos da região. Assim, objetivou-se analisar o grau de trofia no ribeirão das Abóboras, importante fonte de água para o desenvolvimento da região. O estudo do estado trófico foi realizado a partir do Índice de Estado Trófico para fósforo total. Os níveis de estado trófico variaram de mesotrófico a hipereutrófico, em decorrência das ações antrópicas dentro da bacia hidrográfica. Ações precisam ser empreendidas na área de estudo, no intuito de reduzir o índice de estado trófico, melhorando a qualidade da água e de vida.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Wellmo dos Santos Alves, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano - Campus Rio Verde.

Doutorando (2017-em andamento) e Mestre (2015-2016) em Geogr. Física, com ênfase em Análise Ambiental (Recursos Hídricos e Geotecnologias Aplicadas), pela Universidade Federal de Goiás; Engenheiro Agrônomo pelo IF Goiano - Campus Rio Verde (2007-2012); e Técnico em Agropecuária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Verde (2005-2006); credenciado pelo INCRA para georreferenciar imóveis rurais; trabalha no Instituto Federal Goiano - Campus Rio Verde, onde é responsável pelo Laboratório de Águas e Efluentes; desenvolve pesquisas ligadas à sustentabilidade ambiental. Interesse nos seguintes temas: Recursos Hídricos, Geotecnologias Aplicadas à Gestão Ambiental e Agronômica, Planejamento Territorial e Agricultura Sustentável.

Alécio Perini Martins, Professor na Universidade Federal de Goiás/Regional Jataí.

Doutor (2015), Mestre (2009), Licenciado e Bacharel (2007) em Geografia pelo Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia. Docente nos cursos de Graduação e Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, onde é coordenador do Laboratório de Geoinformação, coordenador de Pesquisa da Unidade Acadêmica de Estudos Geográficos e Sub-Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Geografia. Tem experiência na área de Geografia, atuando principalmente nos seguintes temas: Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto, Planejamento Ambiental, Climatologia e Mudanças Ambientais.

Wilker Alves Morais, Pós-doutorando no Instituto Federal Goiano - Campus Rio Verde.

Possui graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade de Rio Verde (2010). Especialista em Engenharia de Segurança do trabalho pela Universidade de Rio Verde (2012). Mestrado em Ciências Agrárias - Agronomia do Instituto Federal Goiano - Câmpus Rio Verde (2014). Doutorado em Ciências Agrárias - Agronomia do Instituto Federal Goiano - Câmpus Rio Verde (2016). Pós-doutorando em Ciências Agrárias - Agronomia Instituto Federal Goiano - Câmpus Rio Verde.

Rhayane Carvalho Roque, Graduanda em Engenharia Ambiental no Instituto Federal Goiano - Campus Rio Verde.

Acadêmica de Engenharia Ambiental e Bolsista de Iniciação Científica no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano - Campus Rio Verde.

Citas

AGUIAR, C. P. O.; PELEJA, J. R. P.; SOUSA, K. N. S.; GOCH, Y. G. F.; GUIMARÃES, A. S. Nível de trofia em microbacias hidrográficas sob diferentes usos de solo, na região Amazônica. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v. 20, n 4, p. 1093-1102, 2015.

ANDRIETTI, G.; FREIRE, R.; AMARAL, A. G.; ALMEIDA, F. T.; BONGIOVANI, M. C.; SCHNEIDER, R. M. Índices de qualidade da água e de estado trófico do rio Caiabi, MT. Rev. Ambient. Água, v. 11, n. 1, P. 162-175, 2016.

ALVES, W. S.; SANTOS, L. N. S.; MEDEIROS, V. S.; AQUINO, D. S.; MORAIS, W. A.; SALEH, B. B.; PEREIRA, V. C.; MOURA, D. M. B. Avaliação da qualidade da água e estado trófico do ribeirão das Abóboras, em Rio Verde – GO, Brasil. Geociências. v. 36, n. 1, p. 13-29, 2017.

ALVES, W. S.; SCOPEL, I.; MARTINS, A. P.; MORAIS, W. A. Análise morfométrica da bacia do ribeirão das Abóboras – Rio Verde (GO). Geociências, v. 35, n. 4, p. 652-667, 2016.

ALVES, W. S.; MORAIS, W. A. Qualidade e estado trófico da água do córrego Barrinha localizado no município de Rio Verde, Sudoeste de Goiás, Brasil. Geoambiente On-line, n. 26, p. 1-18, 2016.

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9897: Planejamento de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores. Rio de Janeiro, 1987.

AZEVEDO, S. M. F. O.; CARMICHAEL, W. W.; JOCHIMSEN, E. M.; RINEHART, K. L.; LAU, S.; SHAW, G. R.; EAGLESHAM, G.K. Human intoxication by microcystins during renal dialysis treatment in Caruaru – Brazil. Toxicology, v. 181, p. 441-446, 2002.

BARRETO, L. V.; FRAGA, M. S.; BARROS, F. M.; ROCHA, F. A.; AMORIM, J. S.; CARVALHO, S. R.; BONOMO, P.; SILVA, D. P. Estado trófico em uma seção do rio Catolé Grande sob diferentes níveis de vazão. Rev. Ambient. Água, v. 9, n. 2, p. 250-260, 2014.

BDMEP – Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa. Dados de precipitação de janeiro de 1996 a dezembro de 2016. Disponível em: <http://www.inmet.gov.br/projetos/rede/pesquisa/>. Acesso em: 18 jan. 2018.

BRASIL. Agência Nacional de Água-ANA. Resolução n° 724, de 3 de outubro de 2011. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 03 out. 2011. Disponível em: <http://arquivos.ana.gov.br/resolucoes/2011/724-2011.pdf>. Acesso em: 18 jan. 2018.

_______. Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA. Resolução nº 357, alterada pela Resolução 410/2009 e pela 430/2011. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 mar. 2005. Disponível em: <http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=58&data=18/03/2005>. Acesso em: 18 jan. 2018.

CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo. 2016. Publicações e relatórios. Disponível em: <http://cetesb.sp.gov.br/aguas-interiores/publicacoes-e-relatorios/>. Acesso em: 18 jan. 2018.

CHORUS, I.; BARTRAM, J. (Eds.). Toxic Cyanobacteria in Water: A Guide to their Public Health Consequences, Monitoring, and Management. London: E & FN Spon, 1999. 400 p.

EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 3 ed. Rio de Janeiro - RJ: Embrapa Solos, 2013, 353 p.

ESTEVES, F. A.; MEIRELLES-PEREIRA, F. Eutrofização artificial. In: ESTEVES, F. A. (Coord.) Fundamentos de Limnologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2011. cap. 27.

FIA, R.; TADEU, U. C.; MENEZES, J. P. C.; FIA, F. R. L.; OLIVEIRA, L. F. C. Qualidade da água de um ecossistema lótico urbano. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v. 20, n. 1, p. 267-275, 2015.

FURTADO, A. L. F. F. Isolamento, morfologia, análises moleculares e testes toxicológicos de cianobactérias em lagoa facultativa de sistema de estabilização (Cajati – SP). 2007. 155 p. Tese (Doutorado em Hidráulica e Saneamento) – Universidade de São Paulo, Escola de Engenharia de São Carlos. São Carlos (SP), 2007.

HACH. Company/Hach Lange GmbH. Método 8190 (PhosVer 3 with Acid Persulfate Digestion) para determinação de fósforo total. Disponível em: <https://www.hach.com/quick.search-download.search.jsa?keywords=8190>. Acesso em 18 jan. 2018.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estimativa da população brasileira em 2017. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/>. Acesso em: 18 jan. 2018.

IMB – Instituto Mauro Borges. Goiás: visão geral. Disponível em: <http://www.imb.go.gov.br/visaogeral/index.html>. Acesso em: 18 jan. 2018.

LAMPARELLI M. C. Grau de trofia em corpos d’água do Estado de São Paulo: avaliação dos métodos de monitoramento. 238 p. 2004. Tese (Doutorado em ciências na Área de Ecossistemas Terrestres e Aquáticos) – Universidade de São Paulo, São Paulo (SP), 2004.

LIBÂNIO, M. Fundamentos de qualidade e tratamento de água. 3 ed. Campinas: Átomo, 2010. 494 p.

MASON, B. H. Princípios de geoquímica. São Paulo: Editora Polígono e EDUSP, 1971. 381 p.

PALHARES, J. C. P.; RAMOS, C.; KLEIN, J. B.; LIMA, J. M .M.; MULLER, S.; CESTONARO, T. Medição da Vazão em Rios pelo Método do Flutuador. Concórdia: Embrapa Suínos e Aves, 2007. 4 p.

PANTANO G.; GROSSELI, G. M.; MOZETO, A. A.; FADINI, P. S. Sustentabilidade no uso do fósforo: uma questão de segurança hídrica e alimentar. Quim. Nova, v. 39, n. 6, p. 732-740, 2016.

PEEL, M. C., FINLAYSON, B. L., MCMAHON, T. A. Updated world map of the Köppen-Geiger climate classification. Hydrology Earth System Sciences, v. 11, p. 1633–1644, 2007.

PRADO, R. B.; FERREIRA, C. E. G.; BENITES, V. de M. NAUMOV, A. Mapeamento e descrição do padrão de uso e cobertura da terra em municípios do sudoeste goiano a partir de imagens orbitais TM/Landsat-5. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento 148: Embrapa Solos, Rio de Janeiro, 2009. 54 p.

ROEDER, P. L.; McARTHUR, D.; MA, X. P.; PALMER, G. R.; MARIANO, A. N. Cathodoluminescence and microprobe study of rare-earth elements in apatite. American Mineralogist, v. 72, p. 801-811, 1987.

SIEG – Sistema Estadual de Geoinformação de Goiás. Downloads/SIG Shapefiles. Disponível em: <http://www.sieg.go.gov.br/>. Acesso em 18 jan. 2018.

VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos: princípios do tratamento biológico de águas residuárias. 4º ed. Belo Horizonte: DESA – UFMG, 2017. 470 p.

TUNDISI, J. G.; MATSUMURA-TUNDISI, T. Limnologia. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. 631p.

TUNDISI, J. G.; MATSUMURA-TUNDISI, T.; PARESCHI, D. C.; LUZIA, A. P.; VON HAELING, P. H.; FROLLINI, E. H. A bacia hidrográfica do Tietê/Jacaré: estudo de caso em pesquisa e gerenciamento. Estudos Avançados, v. 22, n. 63, p. 159–172, 2008.

USGS – United States Geological Survey. EarthExplorer. Disponível em: <https://earthexplorer.usgs.gov/>. Acesso em: 18 jan. 2018.

VASCONCELOS, F. M.; TUNDISI, G. J.; MATSUMURA-TUNDISI, T. Avaliação da qualidade de água. 1ª ed., Sociedade Mineira de Engenheiros Agrônomos, 2009. 322 p.

Publicado

2018-12-29

Cómo citar

ALVES, Wellmo dos Santos; MARTINS, Alécio Perini; MORAIS, Wilker Alves; ROQUE, Rhayane Carvalho. ANÁLISE DO GRAU DE TROFIA NO RIBEIRÃO DAS ABÓBORAS, NO MUNICÍPIO DE RIO VERDE, SUDOESTE DO ESTADO DE GOIÁS, BRASIL. Geoambiente On-line, Goiânia, n. 32, 2018. DOI: 10.5216/revgeoamb.v0i32.51365. Disponível em: https://revistasufj.emnuvens.com.br/geoambiente/article/view/51365. Acesso em: 14 nov. 2024.

Número

Sección

Artigos