SANEAMENTO E (IN)JUSTIÇA AMBIENTAL NAS UNIDADES FEDERATIVAS BRASILEIRAS
DOI:
https://doi.org/10.5216/revgeoamb.i44.72201Resumo
As disparidades sociais provocam uma série de discussões acerca do tema saneamento, impactando as pessoas que se encontram em vulnerabilidade social. A desigualdade no acesso aos serviços de saneamento é uma realidade para determinadas regiões brasileiras sendo que, na maior parte do território, as pessoas em vulnerabilidade social são as mais afetadas. O estudo visa identificar o saneamento referente ao acesso à água e coleta de esgoto nas Unidades Federativas do Brasil e as implicações por cor/raça quanto ao número de internações e óbitos por doenças geradas pelo saneamento inadequado. Para atender ao propósito do estudo, o método da pesquisa é exploratório com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados na base do Tabnet-DATASUS e no Painel do Saneamento Brasil no período de 2015 a 2019. Os resultados apontam que as regiões Norte e Nordeste são as mais vulneráveis no tocante ao acesso à água e coleta de esgoto, sobretudo quando se trata da população negra. Em suma, o acesso aos serviços de saneamento deve abranger toda a sociedade sem distinção, tendo em vista que a deficiência nos serviços de saneamento contribui com o aumento das desigualdades sociais.
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