ESTUDO E ZONEAMENTO DAS FORMAS DE RELEVO DO MUNICÍPIO DE SÃO VICENTE DO SUL, RS
DOI:
https://doi.org/10.5216/revgeoamb.v0i31.53087Resumo
Os estudos e a compartimentação da paisagem através das formas, definidas pelo relevo, e sua composição entendida como os elementos do substrato rochoso e solos, com variações das características visuais e físicas, são fundamentais para compreender a dinâmica geomorfológica e auxiliar no manejo e planejamento de áreas agrícolas e urbanas. O presente trabalho tem como objetivo a compartimentação fisiográfica do município de São Vicente do Sul, através de combinações de elementos em ambiente de SIG. Foram definidas cinco unidades fisiográficas: associado aos rios que drenam o município as Unidades Várzea do Rio Ibicuí e Várzea do rio Jaguari, sendo que a primeira está representada na parte Sul do município drenada pela bacia hidrográfica do rio Ibicuí, e a segunda drena a porção Norte do município; associado ao relevo de colinas a Unidade colinas suavemente onduladas, com declividades ao redor de 5%, e que é a mais representativa do município e a Unidades colinas onduladas representada por um relevo com declividades entre 8 e 12%; além dessas, a unidade de Morros e Morrotes decorrentes da erosão regressiva ou recuo das escarpas do Planalto, representada por formas isolados, conhecidos regionalmente como Cerros.Downloads
Referências
CALDAS, J. T. Aspectos geomorfológicos do estado do Rio Grande do Sul. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul. Porto Alegre 18(2): 253-281, 1938.
CARRARO, C. C.; GAMERMANN, N.; EICK, N. C.; BORTOLUZZI, C. A.; JOST, H.; PINTO, J. F. Mapa Geológico do Estado do Rio Grande do Sul. Escala 1:1.000.000. Instituto de Geociências da UFRGS. Porto Alegre. 1974.
CHEBATAROFF, J. Regiones naturales de Rio Grande del Sur y del Uruguay - Anais da Associação dos Geógrafos Brasileiros, Volume VI, Tomo I (1951- 1952) - São Paulo, Brasil, 1954.
DE NARDIN, D.; ROBAINA, L. E. S. Mapeamento de unidades do relevo no oeste do RS: o caso da bacia hidrográfica do arroio Miracatú. São Paulo: Anais do XI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada – 05 a 09 de setembro de 2005 – USP. 2005
DINIZ, F., S.; RUEDA, J.R.J.; CARACRISTI, I. Estudo fisiográfico da região norte do estado do CE (rio Acaraú). Revista Geonorte, Edição Especial 4, V.10, N.1, p.298-302, 2014
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília, SPI/ CNPS, 1999. 412p
HASENACK, H.; WEBER, E. (ORG. . Base cartográfica vetorial contínua do Rio Grande do Sul - Escala 1:50.000Porto AlegreUFRGS Centro de Ecologia, , 2010. Disponível em: <https://www.ufrgs.br/labgeo/index.php/dados-espaciais/250-base-cartografica-vetorial-continua-do-rio-grande-do-sul-escala-1-50-000>. Acesso em: 7 abr. 2015
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Projeto RADAMBRASIL. Levantamento de recursos naturais (Folha SH.22 Porto Alegre e parte das Folhas SH.21 Uruguaiana e SI.22 Lagoa Mirim). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Rio de Janeiro, CD-ROM. 1986.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Malhas Digitais. Municípios 2010, Rio de Janeiro,2010. Disponível em <http://downloads.ibge.gov.br/downloads_geociencias.htm> Acesso junho de 2015.
INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO (IPT). Mapa Geomorfológico do Estado de São Paulo. São Paulo: IPT, 1981. Volume I.
LAVINA, E. L. The Passa Dois Group. In: Anais do International Gondwana Symposium, 7, 1988. São Paulo. São Paulo: Instituto de Geociências, 1988. p. 24-30. 1988.
MÜLLER FILHO, I. L. Notas para o Estudo da Geomorfologia do Rio Grande do Sul. UFSM, Santa Maria, 1970.
NOGUEIRA, P. C. Regiões fisiográficas do Estado do Rio Grande do Sul. Boletim Geográfico, Rio de Janeiro, 6(64): 337-346, 1948.
OLIVERA, E.D.; CRESTANI A. E ALMEIDA, N. A. Caracterização fisiográfica da bacia de drenagem do Córrego Jandaia, Jandaia do Sul/PR. ACTA Geográfica, Boa Vista, v.5, n.10, jul./dez. de 2011. pp.169-183.
RIGON, OSMAR E PASSOS, MESSIAS MODESTO DOS. Estudo Fisiográfico da Bacia Hidrográfica do rio Pirapó – PR. Geografia (Londrina) v. 23, n. 1. p. 35 – 56, jan/jun, 2014.
ROBAINA, L. E. S.; TRENTIN, R.; BAZZAN, T.; RECKZIEGEL, E. W.; VERDUM, R.; DE NARDIN, D. Compartimentação geomorfológica da bacia hidrográfica do Ibicuí, Rio Grande do Sul, Brasil: Proposta de classificação. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 11, n. 2, p. 11–23, 2010.
STRECK, E. V. et al. Solos do Rio Grande do Sul. 2. ed. Porto Alegre: Emater/RS, 2008.
UNITED STATES GEOLOGICAL SURVEY (USGS). USGS Global Visualization Viewer. Disponível em :<< https://lpdaac.usgs.gov/data_access/glovis >>. Acesso em fevereiro de 2015.
VIANA, A. I. G.; NUNES, H. K. DE B.; SILVA, J. F. DE A.; CABRAL, L. J. R.S; AQUINO, C. M. S. DE; SANTOS, R.W.P. Caracterização fisiográfica e socioeconômica do município de Picos/PI: potencialidades, limitações e vulnerabilidades. InterEspaço v. 3, n. 9 p. 88-108 maio/ago. 2017.
WILDNER, W; RAMGRAG, G. E.; LOPES R. C.; IGLESIAS, C. M. F. Mapa Geológico do Estado do Rio Grande do Sul. Escala 1:750000. CPRM, Serviço Geológico do Brasil. Porto Alegre, RS. 2006.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A revista Geoambiente On-line se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
Os artigos encaminhados para publição na revista Geoambiente On-line deverão ser originais e não publicados ou propostos para tal fim em outra revista. Aceitam-se artigos escritos em Português, Inglês, Espanhol e Frances.
As opiniões emitidas pelos autores nos artigos, assim como as traduções dos abstract, resumé ou resumen são de sua exclusiva responsabilidade.