QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DO ARROIO CLARIMUNDO, NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL

Autores

  • Maurício Kasper Universidade Federal da Fronteira Sul, UFFS, Campus Cerro Largo/RS, Licenciando do Curso de Ciências Biológicas.
  • Daniel Joner Daroit Universidade Federal da Fronteira Sul, UFFS, Campus Cerro Largo/RS, Professor Adjunto.

DOI:

https://doi.org/10.5216/revgeoamb.v0i31.47350

Resumo

Recursos hídricos urbanos podem ser deteriorados pela descarga de esgotos domésticos. Bactérias coliformes e bactérias heterotróficas são utilizadas como indicadoras da qualidade da água. A qualidade microbiológica das águas do arroio Clarimundo (Cerro Largo/RS) foi avaliada em quatro amostragens no ano de 2016, realizadas em três pontos: próximo à nascente (P1), antes do arroio atravessar o maior adensamento populacional da cidade (P2) e após área urbana (P3). Coliformes totais e termotolerantes foram determinados pelo método dos tubos múltiplos e bactérias heterotróficas utilizando contagem em placas. Densidades médias de coliformes totais foram de 2.715 Número Mais Provável (NMP)/100 mL no P1, 6.800 NMP/100 mL no P2, e 166.500 NMP/100 mL no P3. Para coliformes termotolerantes, nos pontos P1, P2 e P3 foram observadas densidades médias de 693, 3.455 e 62.250 NMP/100 mL, respectivamente. Contagens de heterotróficos foram maiores no P3, alcançando média de 149.000 Unidades Formadoras de Colônia (UFC)/mL, em comparação àquelas em P1 (2.960 UFC/mL) e P2 (6.770 UFC/mL). As densidades de coliformes e heterotróficos indicam a contaminação da água por matéria orgânica, inclusive de origem fecal, oriunda de atividades antrópicas. A implementação de sistemas eficientes para coleta e tratamento de esgotos pode beneficiar a qualidade das águas deste arroio.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2018-08-21

Como Citar

KASPER, Maurício; DAROIT, Daniel Joner. QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DO ARROIO CLARIMUNDO, NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL. Geoambiente On-line, Goiânia, n. 31, 2018. DOI: 10.5216/revgeoamb.v0i31.47350. Disponível em: https://revistasufj.emnuvens.com.br/geoambiente/article/view/47350. Acesso em: 14 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos