GEOPROCESSAMENTO ALGÉBRICO PARA ESTUDO DA DINÂMICA DA COBERTURA FLORESTAL NO MUNICÍPIO DE NOVA PALMA
DOI:
https://doi.org/10.5216/revgeoamb.v0i29.47276Resumo
A utilização de imagens orbitais de sensoriamento remoto para mapeamento do uso e cobertura da terra permite o monitoramento de uma dada porção da superfície terrestre. Assim, o objetivo deste trabalho é realizar um mapeamento multitemporal da cobertura florestal no município de Nova Palma, RS, com análise espacial em LEGAL no programa SPRING. A metodologia está resumida nas seguintes etapas: download e importação de imagens, processamento digital, validação das classificações e análise em LEGAL. Através da classificação das imagens, dos anos 1985, 2000 e 2014 foram quantificadas as áreas das seguintes classes de uso e cobertura: floresta, campo, agricultura, solo exposto, água e sombra. As análises geográficas foram realizadas com o cruzamento das imagens, evidenciando a cobertura florestal, considerando áreas de manutenção, desmatamento e regeneração florestal. Os resultados revelam que de 1985 – 2000, as áreas de expansão florestal se concentram na porção leste do município, antes de ser implantada a Usina hidrelétrica de Dona Francisca. Já ás áreas de desmatamento foram verificadas em maior abrangência no primeiro período em que a legislação não era vigente. A manutenção florestal se deu principalmente em locais de maior declividade do terreno, topos de morro e áreas entorno da rede hidrográfica, consideradas como área de preservação permanente.Downloads
Referências
BEHLING, A. A.; “Fotografia”, Município de Nova Palma, 2017.
BARBOSA, C. Álgebra de mapas e suas aplicações em sensoriamento remoto e geoprocessamento. Dissertação (Mestrado em Sensoriamento Remoto). – São José dos Campos: INPE. 1997.
CÂMARA, G. Modelos, linguagens e arquiteturas para banco de dados geográficos. Tese (Doutorado em Computação Aplicada) – São José dos Campos: INPE. 1995.
CÂMARA, G; SOUZA, R. C. M; FREITAS, U. M; GARRIDO, J; MITSUO. F. SPRING: integrating remote sensing and gis by objectoriented data modelling. Computers & Graphics, v. 20, n.3, p.395-403, may/jun. 1996.
CARVALHO JUNIOR, O. A; GUIMARÃES, R. F; CARVALHO, A. P. F; GOMES, R. A. T; MELO, A. F; SILVA, P. A. Processamento e análise de imagens multitemporais para o perímetro de irrigação de Gorutuba (MG). In: XII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto. Anais... Goiânia: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, p. 473-480. 2005.
CONGALTON, R. G. A comparison of sampling schemes used in generating error matrices for assessing the accuracy of maps generated from remotely sensed data. Photogrammetric Engineering and Remote Sensing, v. 54, p.1669-1671, 1992.
CONGALTON, R. G.; GREEN, K. Assessing the accuracy of remotely sensed data: principles and practices. Nova York: Lewis Publishers, 1999.
CUNHA, E. R. da; BACANI, V. M.; SAKAMOTO, A. Y. Utilização de imagem de alta resolução espacial para o mapeamento de uso da terra e cobertura vegetal Geografia Ensino & Pesquisa, vol. 19, n. 2, p. 65-74, maio/ago. 2015.
CUNHA, J. E. de B. L.; RUFINO, I. A. A.; SILVA, B. B. da; CHAVES, I. de B. Dinâmica
da cobertura vegetal para a Bacia de São João do Rio do Peixe, PB, utilizando-se sensoriamento remoto. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, PB, UAEA/UFCG v.16, n.5, p.539–548, 2012.
FERRARI, R. Modelagem Dinâmica do Uso e Cobertura da Terra da Quarta Colônia, RS. Dissertação (Mestrado em Geomática) – Santa Maria: UFSM. 2008.
FERREIRA, M. P. Análise da dinâmica da cobertura florestal no oeste do estado de São Paulo utilizando imagens de satélite. Dissertação de Mestrado do Curso de Pós-graduação em Sensoriamento Remoto, 2012. INPE São José dos Campos, 2012.
FLORENZANO, T. G. Iniciação em Sensoriamento Remoto. São Paulo: Gráfica, 2011.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo da população. 2010. Disponível em: Acesso em : 22 de out. 2014.
JENSEN, J. Sensoriamento Remoto do Ambiente: Uma Perspectiva em Recursos Terrestres. São Paulo: Parêntese, 2009.
LANDIS, R.; KOCH, G. G. The measurement of observer agreement for categorical data. Biometrics, v.33, n.1, p.159-174, mar. 1977.
NOVA PALMA. Lei Orgânica Municipal, de 30 de março de 1990. Nova Palma Estado do Rio Grande do Sul, Nova Palma, 30 de novembro de 2002.
LILLESAND, T. M.; KIEFER, R. W. Remote Sensing and Image interpretation. Nova York: John Wiley & Sons, 1994.
LIPPERT, D. B.; BENEDETTI, A. C.; PEREIRA, R. S. Dinâmica da cobertura florestal no município de Crissiumal-RS durante um período de vinte anos. Revista Eletronica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental v(7), nº 7, p. 1297-1305, MAR-AGO, 2012.
LUCENA, I; CÂMARA. G; NASCIMENTO, M. A. Um ambiente de Geração de Programas de Análise Espacial. Disponível em: http://www.dpi.inpe.br/geopro/trabalhos/gisbrasil99/amo/. Acesso em 10 jan. 2017.
MORENO, J. A. Clima do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Secretaria da Agricultura, 1961.
MOREIRA, M. A. Fundamentos do Sensoriamento Remoto e metodologias de aplicação. 3 ed. Viçosa: UFV, 2005.
NOVO, E. L. M. Sensoriamento Remoto: Princípios e Aplicações. 2 ed. São Paulo: Edgar Blücher, 2008.
OLIVEIRA, F. S. de; PATERLINI, E. M.; MENDONÇA, H. F. P. de; BARBOSA, R. P.; SANTOS, A. R. dos. Evolução temporal da cobertura florestal na bacia hidrográfica do Rio Iconha, Espírito Santo, Brasil. Revista Agrogeoambiental, Pouso Alegre, v. 7, n. 4, p. 83-91, dez. 2015.
PETTA, R. A; FERNANDES, R. C; REZENDE, P. S. Detecção automática da dinâmica da cobertura da terra por Sensoriamento Remoto. Geografia, Londrina, v. 17, n. 1, p.111-125, jan./jun. 2008.
RECHIUTI, L. V. Processamento de Imagens Digitais. São José dos Campos: INPE – CTA, 1996.
ROSA, R. Introdução ao sensoriamento remoto. Uberlândia: EDUFU 1995.
SCHIRMER, G. J. Mapeamento geoambiental dos municípios de Agudo, Dona Francisca, Faxinal do Soturno, Nova Palma e Pinhal Grande – RS. 2012. 156 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) –Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2012.
SCHIRMER, G. J.; TRENTIN, R. Relação entre declividade e usos da terra a partir da classificação de imagens de satélite nos municípios de Dona Francisca, Faxinal do Soturno e Nova Palma-RS. In: XVI Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto. Anais... Foz do Iguaçu: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2013, p.7281-7288.
SILVA, A. M.; XAVIER, A. P. C.; MEDEIROS, I. C; MARANHÃO, K. U. A.; SILVA, R. M.; Análise multitemporal e atualização do mapa de uso e ocupação do solo do município de Monteiro - PB. In: XVI Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto. Foz do Iguaçu: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. p. 1548-1555. 2013.
SILVA, A. de B. Sistemas de Informação Geo-referenciadas: conceito e fundamentos. Campinas, SP: Ed da UNICAMP, 2003.
SILVA, E. A; PEREIRA, R. S; SILVA, C. K; GOERGEN, L. C. G; SCHUH, M. S. Uso de Imagens Orbitais no Geoprocessamento Algébrico da Microrregião da Campanha Ocidental, Rio Grande do Sul. Revista Floresta e Ambiente, Rio de Janeiro p. 277-285. 2014.
SILVA, L. F. da; BACANI, V. M. Análise multitemporal do uso da terra e cobertura vegetal no Pantanal de Aquidauana com o uso de geotecnologias. REDE – Revista Eletrônica do PRODEMA, Fortaleza, Brasil, v. 9, n. 2, p. 27-40, jul./dez. 2015.
TEIXEIRA, A. L. de A.; CHRISTOFOLETTI, A. Sistemas de Informação Geográfica: Dicionário Ilustrativo. São Paulo: Hucitec Ltda., 1997.
TEN CATEN, A., SAFANELLI, J. L., RUIZ, L. F. C. Mapeamento multitemporal da cobertura da terra por meio de árvore de decisão, na bacia hidrográfica do Rio Marombas – SC. Engenharia Agrícola, Jaboticabal, v.35, n.6, p.1198-1209, nov./dez. 2015.
VALLE, A. D.; LISBOA, J. P. Mapeamento multitemporal do uso do solo da Bacia Hidrográfica do rio Alegria no município de Medianeira – Paraná. 2014. 67 f. Trabalho de conclusão de curso (Tecnologia em Gestão Ambiental) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Medianeira, 2014.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A revista Geoambiente On-line se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
Os artigos encaminhados para publição na revista Geoambiente On-line deverão ser originais e não publicados ou propostos para tal fim em outra revista. Aceitam-se artigos escritos em Português, Inglês, Espanhol e Frances.
As opiniões emitidas pelos autores nos artigos, assim como as traduções dos abstract, resumé ou resumen são de sua exclusiva responsabilidade.